Igrejas registram furto de adornos em túmulos do Cemitério do Bom Fim, no bairro Oeste, em Sapiranga

Sapiranga – Novamente, o Cemitério do Bom Fim, no bairro Oeste, foi alvo de vandalismo no início do mês de julho. E o alvo dos vândalos, desta vez, foram as molduras de metal e demais inscrições coladas nos túmulos do local. Este tipo de material possui um baixo valor comercial, mas mesmo, assim, provavelmente, viciados em drogas tenham atuado no furto destes objetos.

A situação desagradável virou caso de polícia e um boletim de ocorrência foi registrado pelo responsável do patrimônio da associação que administra o local, Aurélio Berwanger. “Não sabemos a quantidade exata furtada de metal. Esse é um material de emolduramento das fotos dos mortos e que serve para a respectiva identificação por familiares, amigos e até para a nossa organização. Acredito que os vândalos tenham furtado esses objetos na expectativa de vender por um bom valor de comércio, como o alumínio”, analisa o Aurélio.

Após o furto dos materiais, dezenas de fotografias dos túmulos vandalizados ficaram espalhadas pelo cemitério e a administração efetuou o recolhimento de todas as imagens e as guardou. Diversos familiares já providenciaram a recolocação, mas outras ainda estão com os administradores.

Diversas molduras foram deixadas

Imediatamente após tomar conhecimento do fato, os administradores do cemitério constataram que os vândalos deixaram um saco repleto de molduras e argolas onde estavam, aproximadamente, 90 adereços. “Esse pessoal que furtou os materiais ainda deixou muita coisa espalhada nas sepulturas. Ao certo, não sabemos a quantidade de material furtado”, cita Aurélio.

Administrador comenta situação

Nos últimos anos, a administração do Cemitério do Bom Fim contabiliza mais de cinco ataques. “O último ocorreu a cerca de seis/sete meses, quando furtaram fios elétricos, e também, sem muito valor. Nessa oportunidade, foram quase 200 metros de um material, igualmente, sem muito valor econômico”, avalia.

Para evitar episódios de furto de objetos do cemitério, a administração reforçou as cercas em alguns pontos, sem contar que o local ainda conta com segurança. “Só não contamos com segurança permanente, pois teríamos que triplicar o valor da anuidade”, declara.

Formas para contatar Secretaria

Outro fator que impede a associação que controla o cemitério (formada por membros das Igrejas Evangélica, Luterana e Católica) é a inadimplência dos membros e de quem possui familiares sepultados no cemitério. “Contamos com 12 pessoas que auxiliam na administração da área do cemitério, e eu, sou o encarregado do patrimônio”, pontua Aurélio.

Atualmente, os sepultamentos não ocorrem mais nas chamadas carneiras/covas. “Contamos com mais de 450 gavetas disponíveis e prontas para utilização e isso é muita coisa”, destaca.

Familiares que possuem seus entes sepultados no Cemitério do Bom Fim, no bairro Oeste, e que ainda não procuraram os administradores para resgatar as fotos que ficaram jogadas entre as sepulturas devem contatar a administração pelos seguintes números: 3559-4498, 998-154-528 (Albino) ou Democratino 996-717-108.