Hospital Sapiranga amplia leque de atendimentos e oferta neurocirurgia

Região – Com a chegada de novos aparelhos e instrumentos cirúrgicos, o Hospital Sapiranga, desde julho, passou a oferecer mais um serviço para clientes de convênios, planos de saúde e particulares. Agora, a instituição está apta para promover cirurgias de alta complexidade em uma nova área, dando resolutividade para traumatismos de crânio, hematomas e uma ampla gama de derivações no campo da neurocirurgia.

O médico neurocirurgião responsável pelos procedimentos, dr. Cleyton Bolsonello, explica que a neurocirurgia é capaz de resolver patologias neurológicas que afetam a coluna, nervos, tumores em nervos periféricos, braços, e até mesmo tumores cerebrais. “Agora, graças aos investimentos constantes do Hospital Sapiranga ao longo dos últimos anos, temos condições de operar e reabilitar os pacientes aqui na própria estrutura do hospital. Antes da chegada do craniótomo – aparelho semelhante a uma broca -, além de materiais neurocirúrgicos específicos, e investimentos na atualização dos aparelhos de microscopia, só executávamos cirurgias mais simples na área como hérnia de disco e artrose de coluna. Mas, quando surgia casos de fratura de coluna, não possuíamos a capacidade para tal procedimento”, relembra o especialista.

A partir de agora, o Hospital Sapiranga está apto a fazer uma ampla variedade de cirurgias de diferentes complexidades. “Agora, com os investimentos realizados, são poucas as limitações nerocirúrgicas. Eventualmente, se precisarmos de algum material especial, nos organizaremos previamente”, destaca.

Qualidade ampliada
O dr. Cleyton avalia que a intenção do Hospital é viabilizar a neurocirurgia, e com os atuais procedimentos, está sendo possível obter resultados similares aos grandes centros médicos existentes no Estado. “Não importa o lugar onde o procedimento é desenvolvido. Importa o médico e se o Hospital possui o investimento necessário. Dessa forma, se tem o resultado esperado”, pondera. Outro aspecto avaliado por Clayton é a mobilização de todas as áreas do Hospital para melhorar, ampliar e qualificar os atendimentos e serviços disponibilizados à população. “e a nossa meta como corpo clinico é ofertar procedimentos antes não ofertados e a direção do hospital tem nos apoiado, pois tem o entendimento que o hospital precisa ser resolutivo”, esclarece.

Há restrições

O campo das cirurgias neurológicas integra um amplo campo do conhecimento. “É importante explicar que cirurgias mais complexas como para corrigir epilepsia, cirurgias funcionais – parkinson ou inclusão de marca-passo intracerebral – são de maior complexidade e são feitas em pouquíssimos centros na Capital, onde existem centros especializados nestes procedimentos. Estamos partindo do zero, e agora, conquistamos a capacidade de fazer até 90% das neurocirurgias. Isso é uma expressiva conquista, pois as cirurgias de crânio e doenças da coluna e tumores cerebrais representam grande parte das doenças cirúrgicas.