Hora de valorizar a produção artesanal

Em alta | Participação em cursos contribuem para artesãos aperfeiçoarem atuação. Casa do Artesão potencializará ações

Campo Bom – O trabalho diferenciado dos artesãos campo-bonenses ganha cada vez mais espaço, reconhecimento e valorização, dentro e fora do município. Com produtos confeccionados manualmente, com a utilização de materiais como MDF, E.V.A, tecidos e pedras, as matérias-primas usadas pelos artesãos se transformam em porta-objetos, baús, cachepots (espécie de cestos) e luminárias, que despertam a atenção das pessoas que circulam pelo Largo Irmãos Vetter.

Para potencializar as vendas, os artesãos ganham cursos de aperfeiçoamento e de técnicas de produção, tudo para tornar os produtos artesanais com maior valor agregado. “São cursos oferecidos pela Prefeitura em parceria com o Sebrae e que ajudam e muito os artesãos. Temos itens vendidos sob encomenda, inclusive, para países europeus como a Irlanda”, comenta a coordenadora da Associação dos Artesãos, Sônia Maria Corrêa.

Organizados em três associações (Artebom Centro, Fazendo Arte Quatro Colônias e Operária) o coletivo está prestes a ganhar mais uma associação. “Está ganhando forma uma quarta associação que começou a produzir souvenirs (lembranças) da cidade de Campo Bom”, lembra Sônia Corrêa.

Artesãos expõem trabalhos no Largo

A organização dos artesãos é feita através da secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur). Em atividades e datas especiais, a Sedetur oportuniza a estrutura e o local para os artesãos exporem seus trabalhos para a comercialização. O ponto fixo de venda são as bancas atrás do Largo Irmãos Vetter. A comercialização ocorre de segunda a quarta-feira.

Casa do Artesão

Em breve, os artesãos ganharão um amplo espaço com loja para exposição dos produtos, salas de cursos e treinamentos. A obra está em construção entre a Avenida Adriano Dias e a Rua Ernesto Dorneles, no Centro. Serão investidos R$ 390 mil na construção do espaço. “É uma espera de dez anos e que demonstra a valorização do artesanato e do artesão. O espaço será uma vitrine”, cita Nádia Tezzi, da Associação dos Artesãos da Operária.