Guard–rails e sinalização estão sem reparos na RS–239

Região – Está há mais de dois meses sem conserto, a defensa metálica (guard-rail) existente no viaduto do bairro São Luiz, sentido Sapiranga-Campo Bom. A estrutura foi danificada após grave acidente envolvendo um ônibus e desde então, ainda não teve a reconstrução providenciada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
A estrutura caída no acesso à Sapiranga é um símbolo de como a morosidade toma conta das questões envolvendo o Poder Público. Como forma de contra-atacar os diversos problemas que afloram na rodovia – que registra a passagem de mais de 630 mil veículos todos os meses -, a EGR projeta uma série de intervenções. E a primeira medida adotada pela empresa é a de tapar todos os buracos abertos pela chuva que atingiu o Estado na última semana.
Conforme a assessoria de imprensa da EGR até o início desta semana, mais de 20 toneladas de asfalto tinham sido utilizados pelas equipes de manutenção para deixar, novamente, as rodovias sob sua jurisdição em boas condições de trafegabilidade. A EGR lembra que a operação tapa-buracos é um serviço contínuo e será feito sempre que necessário.
Outro serviço que se arrasta é a retomada do controle de velocidade na rodovia. Após mais de um ano montando o edital para a contratação da empresa que fará a instalação de oito novos pardais e duas câmeras de monitoramento na RS-239 (no trecho entre Novo Hamburgo a Rolante), finalmente o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), publicou o edital da concorrência. A estimativa é de que até o início do veraneio, a RS-239 volte a ser controlada por radares.
EGR assina convênio com o Detran/RS para remoções
*Em entrevista exclusiva ao Jornal Repercussão ontem à tarde, o presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto, disse que uma parceria com o Detran possibilitará que o serviço de guincho credenciado junto ao Estado para fazer as remoções na área urbana, também fique à disposição do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), de Sapiranga. “Estamos projetando que o serviço de guincho recolha o veículo (automóvel ou caminhão leve) do local onde ocorreu o sinistro/acidente, encaminhando o usuário da rodovia até um posto de gasolina ou borracharia, por exemplo, para que ele consiga o auxílio pretendido”, destaca o presidente.
*Além desta medida de gestão providenciada pela EGR, um convênio com o Corpo de Bombeiros será estabelecido nos próximos meses. “Nossa intenção é de que as viaturas dos militares prestem esse socorro de emergência. Isso já ocorre, mas agora, a EGR pagará por este serviço. Isso ajudará na própria manutenção do atendimento e da frota de veículos das corporações”, detalha Bertotto.
*Na segunda-feira (23) um caminhão acabou saindo da pista próximo ao pedágio em Campo Bom. Neste tipo de situação, Bertotto destaca que a retirada do veículo recai sobre a proprietária do caminhão. “Como é um veículo especial, necessita, também, de uma estrutura especial para a sua remoção”, explica.
Encontro dos Corepes
A efetiva implantação dos Conselhos Comunitários das Regiões das Rodovias Pedagiadas (COREPES), deve ser concluída no início de outubro. Será através deste conselho que as lideranças e entidades convocadas a integrá-lo apontarão de que forma os recursos dos pedágios deverão ser aplicados. “A EGR deve chamar o primeiro encontro ainda em outubro. A partir daí avançam as discussões para novos investimentos”, explica Bertotto.
Melhorias previstas
Para consertar os locais onde há acúmulo de água sobre a pista, a EGR espera dar a ordem de início para uma empresa iniciar a readequação destes locais nos próximos dez dias. Esta queixa, aliás, foi feita pelo prefeito de Campo Bom, em reportagem do Jornal Repercussão  no mês de julho. “Isso (o acúmulo de água na pista) ocorre porque os boeiros precisam ser limpos de tempo em tempo. A mesma empresa fará o conserto das proteções nas pontes sobre a RS-239”, cita Bertotto.
Novos
pardais
O controle de velocidade na RS-239 é de responsabilidade do Daer. E até o início da Operação Verão, oito equipamentos serão instalados em pontos da rodovia. O departamento disse que não serão divulgados a localização dos pardais nem das câmeras. Segundo a legislação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2011, não é obrigatória a divulgação. A intenção é evitar que as pessoas reduzam a velocidade nos trechos específicos e, logo em seguida, voltem a acelerar.