Grupo Zenglein ofertará 200 empregos em Sapiranga

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Sapiranga – Está previsto para o dia 15 de maio a abertura de mais uma indústria no Município. O Grupo Zenglein & CIA Ltda, de Novo Hamburgo, vai transferir parte da sua produção de calçados femininos para a sua mais nova unidade, no bairro Centenário. O espaço escolhido pela Grupo será onde funcionava a antiga Calçados Jeander, na esquina das Ruas Santa Rosa e Kraemer Eck.

O secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Luis Fernando Hanauer, valoriza a chegada de mais uma grande empresa para o Município. “A data de início é uma previsão. A meta da Zenglein é contar com duas linhas de produção. Mas, os responsáveis nos confidenciaram que pretendem estender a linha de produção assim que for possível. Serão de 180 a 200 empregos ofertados em um primeiro momento”, comenta o secretário. O secretário pondera que entre os fatores que pesaram para a indústria se instalar em Sapiranga está a localização.

Atualmente, o Grupo Zenglein possui atuação no Município, através da contratação de empresas terceirizadas. “São atelieres que trabalham para a empresa”, pondera.

Incentivo municipal

– A proposta de implantar uma unidade em Sapiranga ficou mais sedutora para o Grupo Zenglein através dos incentivos financeiros que a Prefeitura concederá. “Não posso tirar recursos do Município de qualquer jeito. Tem um limite que posso incentivar. Vamos ajudar com um percentual no pagamento do aluguel”, explica Hanauer.

– O Grupo Zenglein & CIA iniciou suas atividades em 1966, em Novo Hamburgo. É dona da marca Giulia Domna Shoes e produz sandálias, sapatos, sapatilhas, tênis, mocassim e chinelos femininos. Em Sapiranga, a unidade terá capacidade de produzir entre 1.500 e 2.000 mil pares por dia.

Previsão é de retorno imediato para Sapiranga

A instalação desta unidade do Grupo Zenglein em Sapiranga é destacada pela Prefeitura. “Nos próximos meses, teremos um retorno econômico da chegada da empresa. Todo o faturamento desta unidade será contabilizada em Sapiranga e isso é muito importante”, pondera Hanauer. Aliás, a questão do faturamento ser feito em Sapiranga foi assunto abordado na Câmara de Vereadores durante a sessão desta semana. Na opinião do vereador Lauderi Avelino dos Santos (o Dico, do PT), o Município errou ao não dar incentivo para a instalação da empresa Usaflex – que optou por Parobé. Mas, para o vereador Cesino Nunes de Carvalho (o Dula, do PP), foi melhor assim. “Maravilha a Usaflex não ter ficado em Sapiranga. Investir R$ 10 milhões de reais para ganhar 100 empregos? O faturamento seria por Igrejinha. Tratar cavalo para os outros andar em cima, não. Vamos respeitar. Sabemos administrar, por isso não quebramos”, avalia.

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