Galerinha do Bem não mede esforços para ajudar o próximo com doação de sangue na Capital

Grupo que participou da recente doação Fotos: Divulgaçãof

Sapiranga – Se o nome do grupo não é tão criativo, como define uma das idealizadoras, a importância do gesto dos seus participantes é indescritível. Mais uma vez, no dia 13, a Galerinha do Bem, como ficou conhecida, saiu de Sapiranga com destino à Porto Alegre.

A doação de sangue tem sido prática recorrente, a cada três meses, na vida de pessoas influenciadas pela jovem Kawane Cueva, de 23 anos, e da tia dela, Pamela Cueva, de 34.

Nem mesmo a necessidade de cuidados como uso de máscara e distanciamento em virtude da pandemia, muito menos o temporal que caiu na região, no dia 13, desanimou os 37 voluntários que doaram sangue no Hospital da Criança Santo Antônio, na Santa Casa de Misericórdia, de Porto Alegre. “Tudo começou quando alguém da família foi diagnostica com leucemia e precisou de bolsa de sangue. Hoje, minha sobrinha já se curou, mas eu e minha tia criamos laços muito fortes com outras crianças”, acrescenta Kawane.

Moradores de Sapiranga interessados em doar sangue podem entrar em contato com a Galera do Bem garantindo presença no transporte informando nome e RG completo. O transporte coletivo é disponibilizado pelo Município.

Grupo no whats

Atualmente, os voluntários da Galerinha do Bem utilizam a tecnologia a favor de suas idas à Capital. Um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp aproxima os voluntários ligados a iniciativa. Quem deseja também se tornar um doador pode obter ainda outras informações no telefone: (51) 998 298 736, com Kawane.

Emoção com um retorno inesperado

Kawane não consegue esconder a emoção quando apresenta um áudio recebido, recentemente, de um menino, de Campo Bom. Ele é um dos pacientes beneficiados que estão em tratamento na Capital. “Fico emocionada só de pensar nesse áudio que recebi. Em nome dele e de todos as pessoas beneficiadas nós agradecemos todos que são voluntários”, afirma.

Segue a descrição do áudio do menino Bryan Olszebski. “Oi amiga, aqui quem está falando é o Bryan. Eu queria agradecer todo o pessoal que veio doar sangue para mim. Minha medula já pegou e estou me recuperando e logo, logo, vou poder ir para casa”, disse o menino que necessitou de sangue em seu tratamento.