Primeiros passos | Levantamento de danos da casa está pronto
Sapiranga – As primeiras etapas para a futura restauração da Casa Tombada Johann Schmidt, patrimônio histórico e cultural de Sapiranga, estão sendo vencidas, de pouco a pouco. Após a colocação da cobertura de 12x12x5,5 metros sobre a estrutura, em janeiro deste ano, o próximo passo era uma avaliação total dos danos sofridos pela casa.
“Esse levantamento já foi feito. Nossa ideia era, para o primeiro semestre deste ano, termos o levantamento dos danos e o projeto de restauração prontos. Porém, devido a alguns atrasos burocráticos, agora estamos em fase de avaliações de orçamentos, para elaborarmos o projeto”, conta Charles Muller, presidente da Fundação Cultural e do Meio Ambiente de Sapiranga.
Cobertura instalada em janeiro de 2015
Quando a instalação da cobertura na Casa foi acompanhada pelo Jornal Repercussão, o projeto de restauração da Casa seria elaborado pela Defesa Civil do Patrimônio Público (Defender). Para adquirir a cobertura, foram investidos R$20 mil pela Prefeitura Municipal.
Passados seis meses, tudo indica que o projeto será disponibilizado pela Prefeitura e elaborado pela Um Cultural, empresa de Novo Hamburgo, que também está auxiliando a Prefeitura de Nova Hartz no restauro da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) Redentor, na comunidade de Padre Eterno. A Um Cultural é responsável por elaborações e gestões de projetos culturais, acompanhando o processo desde sua aprovação até as fases de montagens e restauros dos patrimônios.
Números da Casa
O investimento da Prefeitura Municipal para adquirir a cobertura que protege a casa enxaimel foi de R$ 20 mil. A última reforma do espaço foi há 14 anos, finalizada em outubro de 2001, quando foram investidos R$114.864,40.
Secretário valoriza
“A restauração da Casa Johann é de extrema importância para a comunidade. Ela é um patrimônio da cidade, que foi tombado há anos. Existem leis para que o patrimônio seja protegido, tanto que estamos pagamos o aluguel da cobertura da casa enquanto a restauração não é feita”.
José Figueiró de Moura, o Juca, secretário da Cultura e Desporto de Sapiranga