A Casa Johann Schmidt, patrimônio histórico do município e que fica na Rua Duque de Caxias, no bairro Centenário, pede socorro. Sem receber qualquer tipo de manutenção há mais de 13 anos, a situação do local mobiliza os novos membros da Fundação Cultural e de Meio Ambiente, que é a responsável pela manutenção da Casa.
A última reforma do local ocorreu em 2001, quando o prefeito era o atual deputado federal, Renato Molling (PP). Depois vieram os governos de Portal (pP) e Nelson Spolaor (PT) e a Casa, que era ponto de encontro dos movimentos artísticos, músicais e das artes plásticas, acabou sendo deixada de lado, inclusive, pelos antigos presidentes da Fundação.
Conforme o diretor de Cultura de Sapiranga, Fabiano Silveira, nesta quinta-feira (26) ocorre um encontro entre os membros da Fundação e da Prefeitura para iniciar um diálogo sobre as reformas do espaço.
Presidente da Fundação destaca estudo
Para marcar início em um processo de recuperação da casa enxaimel (que não foi colocada em prática pela última gestão da Fundação Cultural e de Meio Ambiente), o atual presidente da entidade, Charles Muller, vem convocando pela internet os moradores para um abraço simbólico na casa. O evento está marcado para às 15 horas do próximo domingo (1 de Junho), junto à casa.
Em 2001, quando a Casa Johann Schmidt foi reformada, a Prefeitura de Sapiranga investiu R$ 114.864,40. As obras iniciaram em 15 de Dezembro de 2000 e foram concluídas em 15 de Outubro de 2001. “A casa passou por uma criteriosa avaliação dos problemas, para depois receber as reformas ncessárias. Tudo acompanhado por uma arquiteta”, disse o secretário de Planejamento, Edison Conceição.
O ex-prefeito de Sapiranga, Nelson Spolaor, disse que deixou um projeto de restauro da Casa pronto. “Nossa ideia era estabelecer uma parceria com a Fundação”, relatou.
Charles Muller estima que cerca de 150 pessoas compareçam no evento para abraçar a Casa Johann Schmidt, no domingo. “Os estudos para o restauro iniciam no dia 7 de Junho”, conclui Charles.
