Fumaça de chaminés de serraria no Morada Nobre, em Araricá, incomoda vizinhos

Araricá – O Jornal Repercussão recebeu na última semana através de um morador, uma denúncia sobre uma situação considerada desagradável por ele e vizinhos. Segundo este morador, uma serraria localizada na Rua Emilio Dienstmann, no bairro Morada Nobre, expele fumaça 24 horas por dia, e essa situação vem incomodando dezenas de moradores e vizinhos da empresa, que convivem com a situação há cerca de um ano.

Ele comentou ainda que já houve reclamações na prefeitura, no entanto, por se tratar da empresa do filho do prefeito do município, nenhuma providência foi tomada.

Com base nisso, foi organizado um abaixo-assinado para que uma solução fosse adotada e este documento protocolado na Câmara de Vereadores de Araricá, foram entregues 48 assinaturas.

De acordo com informações passadas pelo prefeito de Araricá, Flávio Foss, a chaminé da empresa está mais alta do que o solicitado. “Cada chaminé daquelas já tem mais de nove, dez metros de cano”, disse o prefeito.

Fepam esteve no local e constatou normalidade nas queimas de materiais

A situação da fumaça incomodou moradores do bairro próximo, que realizaram denúncias na Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, órgão responsável por verificar se empresas operam respeitando leis de meio ambiente. Foram 17 denúncias registradas, e em visita realizada recentemente e de surpresa, cinco fiscais averiguaram o espaço e constataram que ele opera dentro da legalidade. Constataram também que a chaminé utiliza para expelir a fumaça é maior do que o mínimo exigido pelo órgão.

Prefeito comenta

O prefeito de Araricá, Flávio Foss, comenta sobre a situação apresentada na serraria.

“Naquela empresa são queimadas apenas madeiras normais, de eucalipto. O que ocorre é que em dias de cerração, a fumaça se mistura com ela e não sobe, e por isso dá um cheiro, mas é de lenha normal. Nos muitos meses do ano, a fumaça sobe normalmente. Já houveram denúncias, mas a FEPAM esteve no local, de surpresa, e constatou que a serraria opera dentro da legalidade”, explica Flávio Foss, de Araricá.