Melhorar as formas de produção, adquirir novos implementos, expandir os negócios são só alguns dos desejos de muitos agricultores. Dentro dessas ambições, os recursos próprios, muitas vezes, não são suficientes para permitir novos projetos. E é nessa hora que muitos produtores tem buscado linhas de crédito oferecidas pelos governos para financiar seus novos objetivos. Taxas de juros baixas, prazo de pagamento e facilidade de contratação estão entre os atrativos que conquistam os produtores. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), por exemplo, é destinado para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando à geração de renda e à melhora do uso da mão de obra familiar.
“Estes programas são muito importantes”
Os produtores que encaminham seus projetos e tem o crédito aprovado valorizam a importância destes sistemas de financiamento. “Tanto o PRONAF como os outros programas são muito importantes para a agricultura e através deles se garante a produção de alimentos no país”, salienta Evandro Stelzer, agricultor da localidade de Picada Schneider que está finalizando as obras de construção do primeiro aviário de Sapiranga. “No meu caso, a construção do meu empreendimento seria totalmente inviável se não tivesse o financiamento”, acrescenta Evandro destacando ainda que, na sua visão, as linhas de crédito deveriam ser prioridade de todos os governos para garantir as produções e compras de insumos e sementes. “O financiamento proporciona a aquisição de um bem e tempo para pagar, utilizando o bem que foi adquirido para quitar esse financiamento”, finaliza Stelzer.
EMATER auxilia os produtores
A participação de produtores rurais de Sapiranga nas linhas de crédito conta com atuação decisiva da EMATER. O chefe do escritório municipal, Mateus Farias de Melo, detalha como o órgão colabora com os agricultores. “A gente trabalha desde o início e faz todo o acompanhamento. Somos o intermediário entre o agricultor e o agente financeiro”, explica Melo. “Tem toda uma questão de dados técnicos, de caracterização da terra que precisam constar nos projetos e atuamos nessa elaboração dos dados”, complementa.
Mateus evidencia que o acompanhamento junto aos produtores ocorre também após receberem os recursos. “A gente geralmente faz vistorias ou quando vamos nas propriedades por algum outro motivo, a gente vê o trator funcionando, a construção que foi realizada”, finaliza.
Além dos financiamentos, a EMATER em várias outras áreas, prestando todo o apoio técnico para os produtores rurais de Sapiranga.