Sapiranga – Além do seu povo, uma das maiores riquezas de Sapiranga é um de seus maiores símbolos: o Morro Ferrabraz. Transformado, recentemente, em Unidade de Conservação Nacional, pelo Ministério do Meio Ambiente, o local abriga diferentes espécies da fauna e da flora. Desta forma, é fundamental preservá-lo e, quem avalia esta necessidade são dois nomes distintos. O arquiteto, Carlos Maurício Regla, é funcionário público e responsável pela Secretaria de Planejamento em Sapiranga. Mateus Farias de Mello é o chefe do escritório da Emater no Município e atua diretamente com os agricultores familiares, em sua maioria no entorno do Ferrabraz.
Apesar das diferentes áreas de atuação, ambos possuem a convicção de que é fundamental preservar o Morro. “Toda e qualquer atividade no Morro tem que ser autorizada”, cita Regla. “Quando trabalhamos com a agricultura, desejamos a preservação e o produtor rural também precisa da preservação da natureza”, avalia Mateus Farias.
TURISMO RURAL E HOTELEIRO
“O nosso Plano Diretor regra muitas coisas que podem e não podem ser feitas. Temos uma zona de amortecimento que estabelece o que não pode depois da Avenida Travessão Ferrabraz, onde existem sérias restrições. No Morro, além da atividade rural e agrícola, é viável investir na área turística. É possível receber investimentos hoteleiros, em áreas particulares, respeitando a necessidade de licenças ambientais”, pontua.
PRESERVAÇÃO É FUNDAMENTAL
“Parece um paradoxo de difícil compreensão, mas o produtor rural precisa da preservação da natureza. A preservação do ambiente da fauna e da flora hoje, é fundamental. Estamos há 12 anos em um trabalho associado com o Comitê de Bacia, do Projeto Verdesinos, através das unidades de referência, que são os agricultores que trabalham preservando e produzindo”, comenta.