Fecomércio divulga média de gastos com presentes de Natal

Região – A Fecomércio-RS divulgou sua Pesquisa de Final de Ano 2018. Realizada entre os dias 3 e 7 de novembro com 385 consumidores de Santa Maria, Porto Alegre, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas, os resultados mostram que cada gaúcho deve gastar, em média, R$ 467,87 com os presentes de Natal, sendo que os homens lideram na previsão média de gastos, com R$ 557,38 contra R$ 393,82 pelas mulheres.

Os dados são inferiores aos registrados no mesmo período do ano passado, apontando cautela da população com relação aos gastos de Natal. Em 2018, a entidade estima um crescimento das vendas entre 3% e 4% na comparação com o Natal do ano passado. A pesquisa completa pode ser acessada no site da entidade.

O número médio de presentes adquiridos por consumidor em 2018 será de 4,3 unidades, com custo unitário de R$ 108,46. As mulheres vão comprar mais – 4,8 unidades, gastando, em média, R$ 80,93 em cada – contra 3,7 unidades dos homens, com valor unitário de R$ 152,36. Mesmo com a economia apresentando uma leve melhora, na percepção dos consumidores, os gastos no Natal 2018 serão inferiores aos do ano passado. Do total de entrevistados, 40,3% afirmaram que irão gastar menos ou muito menos do que no ano passado, enquanto 25,7% das pessoas pretende gastar mais ou muito mais. O percentual que planeja gastar o mesmo que em 2017 é de 34%%.

Nada de brinquedo do Papai Noel, roupas são as escolhas mais comuns como presente, diz pesquisa

Os artigos de vestuário seguem liderando entre os os presentes mais comuns no Natal 2018, para 74,0% dos entrevistados, seguido dos brinquedos (43,1%) e calçados (16,9%).

As lojas do centro das cidades são mais uma vez as preferidas para as compras (75,3%), em todas as classes sociais. Depois aparecem os shopping centers, com 19,7%, as lojas de bairro (4,9%), os camelôs/centro popular de compras (3,9%) e os supermercados (2,3%). A internet ainda não está entre os lugares mais utilizados para esse tipo de compra – quando aparece, a sua predominância é maior nos consumidores de classe mais alta (9,1%).

Entre os ouvidos, 70,6% pretendem realizar as compras à vista. Os consumidores que vão parcelar não pretendem se comprometer tanto – farão de 1 a 3 parcelas, diferente do que aconteceu no Natal passado, por exemplo, em que o parcelamento foi estendido em mais vezes.