Falta remédios para população nas farmácias da região

A falta de investimentos na Saúde no Brasil é uma realidade conhecida por todos. Quem necessita de medicamentos fornecidos nas farmácias públicas da região, tem reparado no alto índice da falta de disponibilidade dos remédios em algumas cidades.
Em Sapiranga, cerca de 40% dos medicamentos que deveriam vir do Estado estão em falta. A Prefeitura, através da Secretaria da Saúde, terá que arcar com um gasto de R$300 mil até o final do ano para suprir essa falta de auxílio. Em relação aos remédios que o município deve fornecer, não há grandes problemas, levando em conta que o atraso tem sido de no máximo 3% dos tipos de medicamentos.
Em Campo Bom, 20% dos remédios que a cidade oferta estão em falta, e 42 tipos de remédios do Estado também não são encontrados. Araricá e Nova Hartz não registram grandes problemas com a falta de remédios.
Carência em números
>Em Sapiranga, 572 pacientes estão recebendo, reavaliando ou aguardando avaliação tecnica em relação à remédios do Estado (Número calculado a cada semestre).
>A relação de medicamentos na farmácia de Araricá é composta por 132 tipos de remédios, onde atuamente nenhum está em falta.
>Em Campo Bom, faltam 25 tipos, de um total de 120. Outros 42 tipos de medicamentos especiais, sob responsabilidade do Estado, estão em falta.
>Nova Hartz possui 115 medicamentos básicos, sem possuir carência de nenhum.
A falta de remédios e de previsão de chegada
Segundo Emerson Leite, secretário de saúde de Sapiranga, o atraso na chegada dos remédios se dá principalmente porque muitas vezes as empresas fabricantes demoram para entregar, ou nem chegam a realizar a entrega, obrigando o município a providenciar os remédios com característica urgente em alguns casos.
Em Sapiranga e em Campo Bom, onde há falta de remédios do Estado, não há previsão da chegada dos remédios, sabendo que o tempo de espera de alguns chega a mais de seis meses.
Sapiranga oferta 190 tipos de medicamentos e segundo o secretário de saúde, Emerson Leite, o problema da falta de medicamentos no município se dá pela carência do Estado, já que o número de remédios em falta pelo município é muito pequeno.
Estratégia da saúde
Em Sapiranga, o programa Estratégia de Saúde, que abrange quatro bairros, tem funcionado de forma extremamente eficiente. A Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São Luiz conta com uma farmácia própria, que segundo a coordenadora do programa, Michele Motta, tem mudado a realidade da saúde do bairro, que é um dos maiores da cidade.
Araricá sem problemas
Atualmente a cidade não registra a falta de nenhum medicamento. Quando faltam, são medicamentos  dispensados pelo Estado, mas que geralmente a secretaria supre a falta junto à Farmácia de Medicamentos Especiais. Os casos em que costuma-se faltar e atrasar se dão em demandas judiciais, devido aos trâmites burocráticos. Araricá oferta 132 tipos de medicamentos em sua farmácia.