Nova Hartz – A extensionista da Emater/Ascar, Marta Levien, de 60 anos, está se despedindo de Nova Hartz, cidade onde esteve respondendo sozinha pelo escritório local desde dezembro de 2017. Formada como engenheira agrônoma e médica veterinária, com mestrado em economia rural e doutorado em agronomia com concentração em ciências e tecnologia em sementes, a profissional fala com emoção de sua passagem pelo município. “Foi uma experiência muito boa, de muita confiança e de proximidade junto aos agricultores. Tanto é que eu, nem sairia de Nova Hartz. Um dia eu gostaria de voltar”, afirma emocionada.
O potencial do município no setor primário é enaltecido pela profissional. “Nova Hartz tem um grande potencial tanto na agricultura, como pecuária, na piscicultura, na agroindústria familiar agregado ao turismo rural. Está caindo de maduro essa possibilidade de desenvolvimento, é preciso aplicar recursos e há de se ter políticas municipais voltadas a estimular a agroindústria e o turismo rural”, disse afirmando que partiu do Município o pedido de troca de profissional. Em tom de despedida, Marta participou de uma reunião na Câmara de Vereadores, no último dia 20, oportunidade em que apresentou balanço do trabalho desenvolvido durante dois anos e meio. A nova cidade de atuação da profissional ainda não foi definida.
Prefeitura explica que saída está ligada a substituições de técnicos que são comuns
A Prefeitura de Nova Hartz explica que saída de Marta está ligada a uma substituição de técnicos realizada no setor no mês de agosto. O cargo será assumido por um novo profissional. Ainda segundo o Município, estas substituições já ocorreram anteriormente, oportunizando aos profissionais da área a possibilidade de mostrarem suas competências.
Algumas informações apresentadas
Entre as ações em 2019, Marta prestou assessoramento técnico e social de assistência técnica e extensão rural e social para 294 famílias de agricultores, em 17 comunidades rurais e urbanas. Destaque para a elaboração de projetos, sendo 12 de crédito rural (Pronaf) somando R$ 345.005,63 e outros 44 de venda de gêneros alimentícios da agricultura familiar para 5 chamadas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Dados de 2020 e anos anteriores também foram mencionados.