Estudantes da Waldemar lançam o Repercussão Júnior

Projeto estudantil | Jornal dos alunos do 6º ano da escola foi inspirado no Jornal Repercussão

Sapiranga – É o segundo ano consecutivo que os alunos da professora Sônia Santiago, que leciona português para os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Waldemar Carlos Jaeger, de Sapiranga, confeccionam seu próprio jornal, inspirados nas edições do Jornal Repercussão.

A ideia surgiu através do Repercussão na Escola. Ao receberem o Jornal Repercussão toda semana, os alunos das turmas 621 e 622, do sexto ano, realizam um período de leitura em sala de aula. “Como sempre fazemos esta leitura semanal do jornal, conversamos sobre os textos e o conteúdo das notícias. Foi a partir daí que começamos a fazer uma análise de cada estilo de texto, a montar uma estrutura para o que deveria ter em nosso jornal: crônicas, matérias sobre entretenimento, matérias policiais”, explica a professora Sônia. Foi através da troca de ideias em sala de aula que os alunos chegaram à conclusão do tipo de conteúdo que seu jornal deveria ter. O projeto – batizado de Repercussão Júnior – também ganhou um logotipo personalizado, que foi desenvolvido pelos próprios alunos em sala de aula. “Cada dupla criou um logotipo diferente. Vamos realizar uma votação para escolher o logotipo vencedor”. O Repercussão Júnior tem previsão de entrar “em circulação” em setembro. Todos os textos passaram por uma triagem – os melhores passaram pelo crivo de uma Comissão de Língua Portuguesa, que enfim elegeu os textos que serão veiculados no jornal.

Nova forma de aprender

A professora Sônia conta que, para produzir as matérias policiais, fizeram um brainstorm em sala de aula. “Cada um dava uma ideia de um possível acontecimento e íamos construindo os fatos”, conta. “Acho que o pessoal gosta mais das matérias policiais porque elas têm mais ação”, opina a aluna Pâmela Silva da Rosa. Para a aluna Jamily Caroline da Cruz, produzir o jornal foi um bom aprendizado. “Aprendi sobre como escrever coisas que não sabia antes, foi bem divertido. Por exemplo, eu não sabia quais elementos formavam uma crônica, agora sei”, comenta a aluna Jamily.