Estruturas para atendimento de sintomas gripais devem ser mantidas

Centro de Referência em Sapiranga fica na Av. 20 de Setembro Foto: Arquivo JR

Região – Em operação desde março nos municípios da região, as estruturas para atendimento de Síndromes Gripais devem continuar atendendo os pacientes até o final da pandemia do novo coronavírus.

 

No município de Sapiranga, o Centro de Referência em Síndromes Gripais, na avenida 20 de Setembro, exigiu a ampliação tanto do espaço estrutural quanto do quadro de pessoal, conforme explica a secretária de Saúde, Janete Hess. “Inicialmente, foram montadas estruturas em frente à UPA e em frente ao Hospital, sendo então posteriormente ampliados em um único espaço. Não sabemos dizer até quando perdurará a pandemia e, em virtude da demanda, tanto a estrutura quanto o quadro de pessoal vêm sendo mantidos”, afirma. De acordo com Janete, a estrutura instalada atende diariamente mais de 100 pacientes. Entre março e setembro, já foram 10.648 atendimentos em Sapiranga, sendo que 84,3% (8.977) ocorreram entre julho e o mês passado.

 

De acordo com a Secretaria de Saúde de Sapiranga, foram investidos até agora
R$ 201.155,07 no Centro de Referência, sendo que, destes, R$ 66 mil se referem às estruturas metálicas, e o restante (R$ 133.155,07) ao pagamento de recursos humanos.

Em Campo Bom, estrutura foi movida para o CAPS

O Centro de Referência do Coronavírus em Campo Bom teve que ser realocado para as proximidades do Hospital Lauro Reus e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), já que o Pronto Atendimento (P.A.) do município teve suas obras de reforma iniciadas e impediria a realização de todos os atendimentos necessários.

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, para garantir o atendimento exclusivo para casos de síndromes gripais à população, com uma média de 4,5 mil atendimentos mensais, foi necessário, além de espaço específico, a ampliação da equipe de atendimento com mais um médico, enfermeiros e técnicos de enfermagem. No total, os investimentos com estruturas, recursos humanos e equipamentos para o Centro de Referência campo-bonense somam cerca de R$ 400 mil.

Até agora, a secretaria informa que uma média de 4,5 mil pacientes foram atendimentos mensalmente.

Nova Hartz segue

O secretário de Saúde do município de Nova Hartz, Adrião da Silva, afirma que, em setembro, houve uma queda na quantidade de atendimentos realizados na central instalada pela prefeitura. Entretanto, os atendimentos não devem ser encerrados tão cedo. “(Nas estruturas temporárias) não foi nada desmontado, e não temos previsão para desmontar”, enfatizou o secretário Adrião.