Região – Céu carregado, uma chuva fina cai sobre Nova Hartz. Na esquina da Av. Guilherme Albino Muller, o motorista de ônibus, Claudiomiro Paulo de Souza, manobra o coletivo para estacioná-lo junto à rodoviária municipal. “Em dias de chuva forte, a situação complica. Ao contrário de Campo Bom e Sapiranga, a rodoviária de Nova Hartz não oferece espaço coberto para a retirada de malas”, relata.
O contexto inicial é só uma parte dos problemas que envolvem estes pontos de embarque e desembarque nos municípios. Por determinação do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) os novos concessionários terão que readequar os espaços existentes, oferecendo itens como acessibilidade à portadores de necessidades especiais, fraldários e bebedouros para livre utilização. Porém, conforme o engenheiro Ricardo Moreira Nuñez, superintendente de Terminais Rodoviários do Daer, adequações ficarão sob responsabilidade do concessionário. “Vai depender dele. Se o contrato exige a adaptação de alguns itens, será necessário cumprir. Caso contrário, ele será notificado”, destaca.
Os atuais concessionários de Campo Bom e Sapiranga estão com suas concessões vencidas. Entretanto, os empresários não ficam impedidos de atuarem, em virtude de o serviço ser essencial e de interesse coletivo. “Eles continuam explorando comercialmente os espaços, até que o Daer faça as licitações”, conta.
 Contatado pela reportagem, o atual concessionário da Rodoviária de Nova Hartz desconversou. “Isso é assunto interno”, disse ele, sem dizer se concorrerá ao novo processo licitatório.
