Estado aceita sugestões da AMVRS na área da segurança para a região

Evolução | Secretário Estadual de Segurança Pública dá sinal positivo para indicações dos prefeitos em atividade na Feevale

Região – Três temas amplamente discutidos pelos gestores dos municípios com o governo estadual (a construção de um presídio regional no Vale do Sinos, o cercamento eletrônico com a implantação de câmeras de videomonitoramento nas divisas municipais e a estruturação de uma nova sede para a regional do Instituto Geral de Perícias – IGP – de Novo Hamburgo, que atende 50 municípios) ganharam a atenção dos prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (AMVRS). Diversos gestores com poder decisório na área da segurança pública no Vale participaram do encontro na Universidade Feevale, na sexta-feira (10). Comandantes da Brigada Militar, diretores da Polícia Civil, servidores da Susepe, do IGP, guardas municipais e o secretário estadual da Segurança Pública, Wantuir Jacini, estiveram presentes no encontro promovido pela AMVRS. Além do prefeito de Campo Bom, Faisal Karam, que preside a AMVRS, Sergio Machado, de Araricá, e Corinha Molling também participaram do encontro.

Wantuir Jacini reafirmou que os municípios do Vale do Sinos – região com municípios integrantes na lista das 19 cidades onde estão 84% dos crimes que ocorrem no Estado – serão contemplados com mais policiamento em breve. “Entregamos uma proposta ao governador para chamar, em três etapas, os 2.650 concursados aprovados no último concurso público da área da segurança. Municípios da AMVRS terão um olhar especial por parte da secretaria”, projeta o secretário.

Trabalho da massa carcerária é colocado como necessidade

Wantuir Jacini disse que a quantidade de imóveis pertencentes ao Estado é muito grande. “O projeto deste Presídio Regional necessita do dimensionamento do orçamento e custo – que beira os R$ 20 milhões. Se o recurso não for suficiente, podemos ver algum imóvel do Estado para integralizar esse montante. Outro ponto muito importante é a questão do trabalho prisional interno. Alguns presídios do Estado têm uma média de até 80% da massa carcerária trabalhando. Quando o preso trabalha, a reincidência criminal não chega a 1%. Quando não trabalha vai de 70 a 80%. Outro ponto fundamental e que necessita ser incluso no escopo do projeto é o monitoramento por câmeras externa e internamente”, avalia Wantuir Jacini.

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