Escolas estaduais enfrentam esvaziamento de alunos e falta de funcionários

Na região | Em Araricá, uma das duas escolas estaduais corre o risco de ser fechada em quatro anos

Região – Em sua maioria, os professores das escolas estaduais da região não devem aderir à greve convocada pelo CPERS-RS, que teria início na quarta-feira (15). Alguns colégios, como o CIEP, de Sapiranga, e o 31 de Janeiro, de Campo Bom, registram paralisação total ou parcial.

Na Idelfonso Pinto, também em Campo Bom, após notícias de que a escola poderia ser fechada por falta de alunos, ocorreu uma mobilização da comunidade escolar e a direção conseguiu dobrar o número de turmas. A escola voltou a atender turmas do 1º ao 3º ano, dobrando o atendimento dos antigos 150 estudantes para 330.

Em turno único

Já a escola Almeida Junior, de Sapiranga, opera desde o início do ano com as séries finais do Fundamental em turmas multisseriadas – os anos iniciais funcionam desta forma há três anos. “Com diminuição de funcionários e carga horária reduzida, funcionamos só no turno da tarde”, explica a diretora Cleider Carneiro.

Possível fechamento de escola em Araricá

A diretora Adriane Fiuza, que está na escola José de Oliveira Neto, de Araricá, desde 2013, revela o que vem ocorrendo. “Entre 2016 e 2017, registramos o fechamento de uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental. Isso significa que 25 estudantes tiveram que buscar vaga na rede municipal ou particular. Tentei argumentar com a Secretaria de Educação, mas eles exigiam um número mínimo de estudantes matriculados pela inscrição on-line. Mas, aqui em Araricá, os pais não têm o hábito de fazer a inscrição nesse modelo. Se continuar dessa forma, teremos o fechamento da escola dentro de quatro anos. Recentemente, a escola perdeu o turno integral, uma professora e funcionários do quadro efetivo”, revela Adriane Fiuza.

Crédito da foto: Reprodução/Google Maps

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