Campo Bom – Uma das características para uma gestão de sucesso e que encara o seu compromisso com seriedade é a dedicação com a área de educação, o que é destaque em Campo Bom. A cidade é constantemente agraciada com premiações que estimulam ainda mais o desenvolvimento de ações para o crescimento de alunos e professores.
Recentemente, em 15 de março, o Prêmio Educação Empreendedora do Sebrae, escolheu, entre centenas de projetos de todo o estado, quatro trabalhos desenvolvidos na rede municipal de Campo Bom. O prêmio possui cinco categorias, na do Ensino Fundamental: Anos Finais, o projeto ‘Horta Comunitária Escolar: uma alternativa às famílias em situação de insegurança alimentar’, da escola Duque de Caxias, conquistou a prata. E na categoria Ensino Fundamental: Anos Iniciais, o pódio inteiro foi de projetos campo-bonenses. A Emef Dona Augusta levou o bronze com o projeto ‘Aprendizagem Criativa’, a prata ficou com a Emef Emílio Vetter e o projeto ‘Aprendizagem Criativa e os Saberes Científicos no dia-a-dia Escolar’. O primeiro lugar, que conquistou o ouro e, por isso, vai disputar o título nacional, no mês de maio, em São Paulo, ficou com a Emef Rui Barbosa e o projeto ‘Composteira Doméstica Urbana’.
O projeto, campeão estadual, foi desenvolvido pelo aluno – então do 4° ano em 2020 – , Arthur Donschat da Silva, hoje com 11 anos. O aluno já havia participado de oficinas do Cemea, também da rede municipal, e lá se aproximou ainda mais com as tarefas de cultivo agrícola respeitando o meio ambiente. “Também gosto de ficar na horta do meu vô e dos animais”, comenta o menino. Arthur teve a ideia de produzir uma composteira mais prática, na qual utiliza baldes, folhas e água e dali consegue extrair o chorume que é usado como fertilizante natural. O projeto, inicialmente, foi desenvolvido para a feira de iniciação científica da Rui Barbosa, com o suporte da professora Genilucia de Bracho e, no ano seguinte, continuou sendo desenvolvido com a ajuda da professora Viviane Jandres. Em 2021, a convite da Smec, as professoras resolveram inscrever o projeto na 2ª edição do Prêmio Educação Empreendedora e acabaram conquistando este ouro tão celebrado.
O aluno não ficou só no planejamento científico, ele colocou a mão na massa. O campo-bonense já comercializou, com a ajuda da família, mais de 50 composteiras a partir do modelo que ele desenvolveu. “O Arthur, com certeza, é um exemplo para os colegas, a nossa próxima feira já está se aproximando e os colegas já estão motivados pelos próximos projetos”, comenta a professora Genilucia.
A rede municipal de Campo Bom tem essa característica de integração e busca pelo empreendedorismo desde os primeiros anos, com os professores focados no ‘fazer pensar’. “A composteira, muita gente conhecia, mas ele criou de uma forma diferente e investiu em um olhar diferente, enchendo a comunidade escolar de orgulho”, enaltece a professora Viviane.
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O prefeito Luciano Orsi comemora o reconhecimento recebido pelos professores e alunos das escolas municipais. “A educação é um dos pilares da nossa gestão e ter nossos projetos premiados confirma que estamos no caminho certo. Ter mais esse reconhecimento é motivo de alegria para nossa Administração. O empreendedorismo é levado para as escolas a fim de estimular a criatividade e a inovação junto nos alunos”, afirma Orsi.
Esse tipo de premiação é um incentivo para professores e alunos, como comenta a secretária de Educação, Simone Schneider. “Vemos nessas ações a mudança metodológica dos professores, de trabalhar em uma feira de iniciação científica, com projetos que oferecem uma solução para os problemas, reaproveitando materiais e fomentando a parte empreendedora do aluno”.