Escola Elvira Jost ainda continua sem água potável

“Só peço ação”. Com esta frase, o estudante Lucas Cardoso, do 8º ano da Escola Estadual Elvira Jost, resumiu o seu sentimento e de outros 780 colegas e professores que, desde setembro de 2013, estão sem água potável nas torneiras da escola de Ensino Médio. Abastecida desde a sua fundação por um poço artesiano, um exame laboratorial comprou que a água até então consumida pela comunidade escolar continha altos índices de coliformes fecais.
Para a diretora da escola, Veronice Cé Zandoná, a situação é um descaso. “Demoraram muito tempo para tomar uma decisão. Entendo que o Município agora ajudará, mas a abertura da vala é apenas uma etapa”, destaca ela. Na semana passada, a Prefeitura se sensibilizou e decidiu cortar a rua Emílio Jost para levar água potável do Centro Administrativo até a escola. Porém, ainda é necessário construir uma rede da rua até os fundos da escola. A direção lembra que a necessidade por água potável na escola sempre foi comunicada à 2ª Coordenadoria Regional de Educação (2ª CRE), que até hoje não resolveu o problema.
Obrigação do estado, mas prefeitura assume responsabilidade
A chegada da água encanada depende do trabalho de uma empresa terceirizada, já contratada pela Prefeitura. A água disponível nas torneiras só é utilizada para limpeza e nos banheiros da escola.