Equipe de fiscalização da Agesan vistoria estruturas de Araricá

Araricá – O município é o integrante mais novo dentro da Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul (Agesan).

 

Integrada no mês de abril, a cidade recebeu, recentemente, a equipe técnica composta por assessores ambientais e de fiscalização do órgão, que promoveu uma vistoria técnica e de fiscalização das estruturas de abastecimento de água e de coleta de esgoto municipais.
Um relatório conclusivo com 12 considerações está em processo de finalização pelos técnicos e será apresentado, em breve, aos membros da Administração, em especial à Secretaria de Planejamento, responsável por toda a gestão e operação das estruturas.
O diretor-geral da Agesan-RS, Demétrius Gonzalez, explica a proposta das vistorias. “Nossa agenda serviu para identificarmos as estruturas, conhecer os poços industriais e o que tem de tratamento de água. Conseguimos levantar informações do sistema. Essa vistoria não gera não conformidades, ela proporciona apenas um relatório técnico para futuras melhorias para uma nova fiscalização, onde veremos se a situação está melhorando ou não”, ponderou.

Serviço municipalizado

O prefeito de Rolante, Pedro Rippel, é o presidente da Agesan. Uma das particularidades da agenda de fiscalização, em Araricá, é que o município é o único membro da entidade com serviço 100% municipalizado, todos os outros, estão ligados a Corsan.

Detalhes da estrutura

Para proporcionar o abastecimento de água aos moradores, o município conta com sete poços industriais, cinco unidades de tratamento simplificado, duas elevatórias de água tratada, redes de distribuição de água e um reservatório central de 500m³.
O sistema foi idealizado, em 2008, mas até a presente data, ele ainda não está concluso. Na época, foi projetado para uma população de pouco mais de dois mil habitantes, mas a estimativa é de que o município conta agora com 12 mil habitantes.
Atualmente, as redes contemplam a totalidade da área central e algumas residências mais adjacentes ao reservatório principal. Até hoje, o município ainda não implementou a cobrança pelo fornecimento de água pela falta de dispositivo legal sobre esse serviço.