Entrevista de Orsi é criticada pelo ex-prefeito Faisal

Contraponto | Ex-prefeito fala em maldade e “aberrações” pontuadas durante a coletiva

Campo Bom – Passada uma semana da coletiva de imprensa onde o prefeito, Luciano Orsi, apresentou uma prévia da realidade econômica e estrutural da Prefeitura, ainda repercute entre as lideranças do Município as informações apresentadas no encontro.

E entre aqueles que ficaram contrariados com algumas das ponderações da coletiva está o ex-prefeito Faisal Karam. “As reuniões de transição foram amenas e tudo o que foi solicitado foi feito. Todas as atas dos encontros estão com o Controle Interno da Prefeitura e também foram enviadas para o juiz Jaime Freitas da Silva”, explica o ex-prefeito.

Sobre a dívida com o IPASEM, Faisal lembrou que logo após assumir, renegociou um débito muito maior do que os R$ 6 milhões de hoje. “Havia um débito superior a R$ 30 milhões deixados pelo meu antecessor. Esta dívida, que vem sendo paga desde 2011, será honrada pelos próximos 30 anos. Aliás, este débito foi honrado durante toda a minha gestão. Com a diminuição dos repasses constitucionais e devido aos atrasos do Estado na área da saúde, nos vimos forçados a não pagar a parte patronal do IPASEM. Ao longo do meu mandato, herdei dívidas e não nos queixamos disso publicamente. Foram R$ 12 milhões da AES Sul, mais o precatório que confiscou R$ 5 milhões da Prefeitura, além da renegociação da dívida com o 15 de Novembro”, cita.

Ex-prefeito discorda sobre frota sucateada

Durante a sua entrevista coletiva, o prefeito Luciano Orsi comentou a situação da frota da Prefeitura. “Encontramos uma série de veículos parados por questões pequenas e falta de gerenciamento, além de falta de manutenção”, disse Luciano. No entendimento de Faisal Karam, essas colocações do atual prefeito foram ‘pura maldade de quem está mal assessorado’. “Renovamos a frota em 95%. Deixamos a Prefeitura com mais de 110 veículos, a maioria novos e semi-novos. O veículo Doblô batido, apresentado na coletiva, estava batido devido a uma colisão ocorrida no final de dezembro, quando um servidor extremamente sério acabou passando mal e bateu junto ao pedágio da RS-239. Não tivemos tempo hábil e dotação orçamentária para fazer o conserto do veículo. Este servidor responde a um Processo Administrativo e se for condenado, vai ressarcir o dano aos cofres públicos”, pondera Faisal.

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