Região – Todos que já precisaram colocar ou trocar as placas de um veículo sabem a burocracia e demora de todo o processo. Pensando em facilitar e tornar mais rápido o emplacamento, desde a última segunda-feira, 21, o DetranRS simplificou o processo e não será mais necessário voltar ao Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA) para colocar a placa, finalizando o processo de emplacamento na própria Estampadora de Placa de Identificação Veicular (EPIV).
Até então, depois de ir ao CRVA fazer a vistoria, o proprietário devia levar a autorização para fabricação da placa na EPIV e retornar ao CRVA para colocar a placa e inserir a informação no sistema para o encerramento do processo. Com a adoção da placa Mercosul, que não possui lacre, e o credenciamento das EPIVs pelo DetranRS, essa etapa se tornou desnecessária.
A partir de agora, nos serviços que geram novo documento e que há necessidade de emplacamento, a ordem para impressão no sistema já ocorrerá logo após a confirmação da estampagem da placa na EPIV.
Responsabilidade pela colocação será do proprietário
Carla Cristina da Costa Monti, responsável pela Fábrica de Placas e Tarjetas Carla Monti, em Sapiranga, explica: “Basicamente, o que mudou é que agora o cliente, após realizar as etapas de recolhimento das guias e vistoria no CRVA, recebe a autorização para estampagem, dirige-se a um estampador e não tem mais a obrigatoriedade de retornar ao CRVA para finalização. As placas são entregues diretamente ao proprietário ou a seu representante legal e ele pode levá-las e realizar a fixação das mesmas, ou o estampador pode ofertar este serviço como uma gentileza”. Carla ainda destaca que as placas serão identificadas (dianteira e traseira) pela estampadora, para serem colocadas corretamente, e que após receber as placas, o proprietário do veículo é responsável pela correta utilização.
Segundo o despachante André Juliano Benkenstein, o DetranRS deixou de colocar as placas, passando a responsabilidade para o proprietário do veículo e o fabricante das placas, o que, “em termos práticos, irá dar mais agilidade ao processo de transferência e recebimento dos documentos”, explica André.
As placas e lacres antigos deverão ser imediatamente destruídos pelo estampador e, posteriormente, encaminhados para reciclagem, conta Carla.