Em audiência, EGR fala em tornar a RS-239 via expressa

Projeção | Engenheiro da estatal presente em audiência na Câmara de Vereadores de Campo Bom mencionou estudos da EGR

Região – Proposta pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, a audiência pública que tratou dos investimentos solicitados pelos municípios ao longo da RS-239 gerou ainda mais desconforto e insatisfação entre prefeitos, vereadores e lideranças locais. Possibilidades de implantação de iluminação pública e a construção de passarelas em pontos da rodovia – assunto amplamente abordado pelo Jornal Repercussão ao longo dos últimos anos – foram categoricamente afastadas pelo engenheiro enviado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) ao encontro. O engenheiro da EGR, Diego Treichel, lembrou que pedidos de iluminação pública e passarelas na RS-239 sempre são solicitados em audiências deste tipo. “É entendimento da diretoria da EGR e do plano de gestão da empresa, que estas duas demandas (iluminação e construção de passarelas) não são responsabilidade da empresa. É o que a diretoria tem passado e eu só venho lembrá-los dessa situação”, alertou Diego Treichel, engenheiro civil da EGR.

Estudos de via expressa

– Durante o encontro, o engenheiro citou que a direção da EGR possui estudos em andamento para tornar a RS-239 uma via expressa, semelhante ao modelo aplicado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no trecho da BR-116 entre Novo Hamburgo e Porto Alegre. “Hoje, a RS-239 permite muitos acessos e retornos de lado para outro. Esse projeto é estimado em R$ 4 milhões e atenderia propostas de curto, médio e longo prazo. É um projeto a ser implantado entre cinco a dez anos”, pondera o engenheiro, Diego Treichel.

– Atento às ponderações de Treichel na audiência, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Novo Hamburgo, Moisés Medeiros, expôs o seu ponto de vista sobre o tema. “Transformar a RS-239 em uma rodovia expressa significa a construção de vias laterais em toda a sua extensão, passarelas, viadutos e trincheiras. E quem tem que fazer isso é a própria EGR. Não sei de onde a EGR tirou que ela não é responsável pela construção das passarelas”, retrucou o secretário.

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