Elegância

Vejo tanta gente aprendendo a “elegância dos talheres” e esquecendo da elegância social, aquela que nos permite conviver com nosso semelhante de forma gentil, agradável, ética e bem-humorada.

Aliás de falta de gentileza e ética e mau humor estamos bem servidos; e a desculpa para tudo é o estresse. Por “culpa dele” somos grosseiros, egocêntricos, mal-educados, egoístas, indiferentes e gananciosos. Claro que o estresse existe, e muito, em nossos dias; mas não pode ser uma desculpa para nossa falta de educação. Uma verdadeira deselegância social atinge-nos, como uma síndrome.

O sujeito é mal-educado no trânsito porque está estressado, grosseiro com a esposa e filhos, também por esse motivo. É fundamental que reflitamos acerca de nossas atitudes, para ver se não usamos o estresse como escudo para nossas grosserias.

Conheço pessoas com pouquíssimo estudo, mas extremamente elegantes no trato com os outros, os animais, a natureza…porque a elegância de que falo não se mede pela classe social, tampouco pelo nível intelectual.

Que não sejamos educados apenas em “Gramado”, mas também no dia a dia, em nossa vida rotineira. Faço alusão à Gramado, porque conheço pessoas que lá, aos finais de semana, são gentis e educadas, mas durante a semana, em seu corre-corre diário, deixam de usar máscaras e voltam a ser como, verdadeiramente, são; grosseiras e mal-educadas.

Ser elegante é ser simples, humilde e delicado…parar na faixa de pedestres, ceder o lugar na fila, querer o bem e não olhar apenas para o próprio umbigo. Estas características nos permitem conviver com o mundo, aliás “conviver” é uma arte e como qualquer projeto estético, desperta emoções, sentimentos, sensações. Faça de sua convivência com os outros uma obra de arte para que as pessoas o reconheçam como o autor de uma grande obra-prima chamada vida.

Marco Cassel é palestrante comportamental
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