EGR precisa apresentar plano de investimentos para a RS-239

Sapiranga – Assessor da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), na semana passada, ligou para o Grupo Repercussão. No seu entendimento, o título da reportagem: EGR: uma empresa estatal sem palavra e cúmplice das mortes que ocorrem ao longo da RS-239 foi duro demais.

Mas, os leitores e os milhares de usuários sabem, que em um país e estados sérios ao redor do mundo, os diretores de empresas públicas teriam pedido exoneração do cargo frente aos inúmeros casos de incapacidade em gerenciar uma rodovia. Ao invés de ficar na marcação cerrada dos veículos de imprensa – que existem, justamente, para apontar os equívocos nas administrações públicas e até entidades com fins lucrativos -, a direção deveria ter mandado um engenheiro, um arquiteto ou um técnico em engenharia de trânsito para a audiência pública promovida pela Câmara de Vereadores de Sapiranga. E, junto com este representante, um enorme pedido de desculpas à comunidade do Vale do Sinos.

São milhões de reais arrecadados mensalmente, e a única coisa que a EGR efetua é roçada e pintura da rodovia. Mesmo assim, existem insuficiências. As obras das passarelas ocorrem com 30 anos de atraso e já logo logo se mostrarão deficitárias para a atual demanda. Os retornos são fatais, sim! Tanto é que no novo trecho duplicado da RS-239, em Taquara, o modelo adotado de retorno é outro. EGR. Admita os erros, peça desculpa para a comunidade local e apresente um cronograma de investimentos para os próximos 20 anos. Há recursos, sim, para novos investimentos. Falta é vontade política em querer resolver os gritantes problemas da rodovia.