EGR estima que passarela custaria até R$ 1,3 milhão

Correção de preços | Em 2014, uma passarela construída em Parobé custou R$ 865 mil. Agora, está quase 50% mais cara

Região – A cultura do “deixar para depois” e do “isso não é importante agora” mostra a sua dura realidade. Em 2014, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) pagou R$ 865.000,00 mil para construir uma passarela no KM-47 da RS-239, em Parobé. Agora, três anos depois, a mesma construção custaria entre R$ 1 milhão e R$ 1,3 milhão, ou seja, entre R$ 135.000,00 e R$ 435.000,00 mil a mais ao cofre da estatal. Entretanto, a EGR explica que o valor depende do tipo de fundação e que o valor exato, só seria possível indicar com um projeto executivo.

Porém, o Jornal Repercussão entrou em contato com uma empresa especializada neste tipo de construção. Jacir Link, da empresa paulista Ecopontes, contextualiza as particularidades do sistema construtivo necessário na RS-239. “Desenvolvemos passarelas de estrutura metálica, que é mais rápido e com o custo aproximado de R$ 1,4 milhão a R$ 1,5 milhão. Este sistema possui mais vantagens, pois demoraria cerca de 60 dias para ser concluído. No método construtivo de concreto, a obra levaria de seis meses a um ano para ser inaugurada”, revela Jaci Link, da Ecopontes.

Empresa interessada em elaborar projetos da EGR

De outro lado, a EGR possui uma empresa – a INCORP Consultoria e Assessoria LTDA – interessada em desenvolver o projeto correspondente ao edital 12/2017. A proposta trata da construção de uma rua lateral a partir do km-28, no sentido crescente, entre a Rua Chaves Barcelos e a ponte sobre o Arroio Sapiranga, com extensão de 580 metros. Mas, o edital 22/2017 que busca contratar uma empresa para construir uma rua lateral Sapiranga entre os km-25 e km 26, sentido Campo Bom/Sapiranga, entre a Rua Mirim e Travessa Jaraguá, com extensão de um quilômetro, foi republicado, e aguarda empresas interessadas.

Crédito da foto: Arquivo/EGR