EGR e RGE Sul ajustam termos para a retirada da rede elétrica na obra da passarela na RS-239 em Sapiranga

Sapiranga – Após superar o entrave na definição da empresa responsável por construir a passarela do KM-29,5 na RS-239, em frente da Calçados Beira Rio, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) se vê em um novo dilema. Para a obra sair do papel, antes é necessário reposicionar uma rede de alta tensão que cruza a rodovia. E para fazer essa alteração a concessionária de energia elétrica RGE Sul negocia com a EGR a metodologia que será empregada. No início das tratativas, a RGE Sul cogitou a possibilidade de utilizar a técnica de instalar redes de alta tensão subterrâneos, porém o prazo estimado em 360 dias, ou seja, um ano, foi considerado fora dos prazos estabelecidos pelo governo estadual. Diante deste cenário, os projetos foram refeitos, e agora, as redes áreas serão reposicionadas.

A EGR informou nesta semana através do seu presidente, Nelson Lidio Nunes, que optou por manter com a RGE Sul a execução dessa alteração na posição da rede de baixa e média tensão. “Estamos tratando disso junto com a RGE Sul. Eles estão em fase final da elaboração do projeto para nos encaminhar e através disso, a gente fazer o ressarcimento do valor correspondente à execução da alteração da rede aérea. Acredito que até o fim da semana teremos uma definição nesse tema”, explica o presidente da EGR, Nelson Lidio Nunes.

Projeto será definido conforme necessidade geográfica do local

Lidio Nunes comentou ainda que a RGE Sul fará o projeto de acordo com a técnica necessária para a região. “Pode ser parte subterrânea e parte rede aérea. Assim que tiver solução é rapidíssimo. Caberá a nós (EGR) depositar o valor e acabou o problema. Não temos ainda um custo, pois o projeto definitivo ainda não foi apresentado. Nessa semana ainda queremos o desfecho de toda a situação”, reforça Lidio Nunes.

Obras ainda não iniciaram

Em ato político no mês de março deste ano, na Câmara de Vereadores de Sapiranga, a EGR anunicou que havia publicado o edital para contratar a empresa responsável por construir a passarela no KM-29,5, em frente da Calçados Beira Rio. Devido à disputa entre as empresas, a quarta colocada foi habilitada e assinou o contrato para a construção da passarela no mês de setembro (ou seja, seis meses após o lançamento do edital). Porém, logo após assinar o contrato há cerca de dois meses, o Repercussão trouxe à tona, em primeira mão, outro entrave para iniciar a tão aguardada obra da passarela no KM-29,5: a necessidade de reposicionar uma rede de baixa e média tensão pertencente à RGE Sul e que cruza a rodovia, justamente, onde a passarela será construída. “São situações que estão nos pedindo há dez anos. Um a dois meses a mais é significativamente diferente do que esperar dez anos por uma obra”, avalia Nunes.

 

 

 

Texto e fotos: Deivis Luz