Educação ambiental e espaço de lazer: o futuro da área que abrigava a antiga pedreira

Por Cássios Schaab

 

Sem atividade há mais de 10 anos, a antiga pedreira da cidade poderá ganhar uma nova função nos próximos anos. Já está aguardando uma decisão judicial e um parecer técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (FEPAM), o projeto apresentado pela Prefeitura de Sapiranga que integra o Programa de Recuperação de Área Degradada (PRAD) para revitalização do local. A proposta da Administração Municipal é que o local se torne mais um ponto turístico e de lazer para a cidade.

“A Administração passada herdou esse problema e tinha duas alternativas: pagar uma multa milionária, de mais de R$ 20 milhões e inviabilizar a cidade, ou dar um destino diferente para o local. Então, em 2017, foi iniciado esse projeto de revitalização do local com utilização do espaço da pedreira”, detalha o secretário Municipal de Planejamento, Habilitação, Segurança e Mobilidade, Carlos Maurício Regla.

O projeto apresentado ao Judiciário e a FEPAM prevê diferentes espaços no local, para serem utilizados em eventos de lazer e culuta. Como o PRAD ainda não foi finalizado, aguardando as decisões, as projeções da revitalização não são divulgadas de forma oficial pela Prefeitura.

Utilização do espaço após a revitalização

A recuperação da antiga pedreira e sua utilização como ponto turístico é o que a prefeitura busca através da utilização total do espaço. “Além das áreas de lazer, a ideia é que a revitalização do espaço permita uma utilização total do local com outras finalidades como educação ambiental, prática esportiva e espaço cultural”, complementa o secretário de Meio Ambiente e Preservação Ecológica, Ederson Klein.

Caso o projeto de revitalização, incluído no PRAD, seja aceito pelos órgãos que analisam o processo, a Prefeitura de Sapiranga terá um prazo para executar os trabalhos na antiga pedreira. “Já temos uma planta baixa do local e também o pessoal da topografia esteve na pedreira fazendo as medições necessárias para apresentar o projeto de revitalização”, explica Regla. “Assim que obtivermos essas liberações, iniciaremos os trâmites legais para a execução das obras, o que deve ocorrer de forma gradual, conforme a disponibilidade de recursos e o tempo definido no PRAD”, finaliza Regla.