“E se as crianças governassem o mundo, como ele seria?” é tema desenvolvido na Hora do Conto em escola de Sapiranga

Sapiranga – O Centro Municipal de Educação (CME) Érico Veríssimo organizou uma Hora do Conto diferente para os alunos do Jardim ao 5º ano na última semana. Ao unir duas datas especiais – o Dia da Criança e as Eleições – as bibliotecárias Ana Maria Ferreira e Vera Fontoura, propuseram aos alunos, através de parceria com os professores em sala de aula, uma reflexão com o tema “E se as crianças governassem o mundo, como ele seria?”. A ideia se baseou no livro de Marcelo Xavier.

A professora, em sala de aula, questionou os pequenos sobre o que eles achavam que poderia ser melhor no mundo. A partir dessa pergunta, diversos assuntos surgiram e cada turma produziu um ou dois desenhos refletindo suas ideias. Após a produção, as professoras selecionaram os trabalhos que melhor refletiram a história de Xavier. As ilustrações foram digitalizadas para a montagem de slides, que foram então apresentados na Hora do Conto, ilustrando a história. “Ficou legal porque eles não sabiam (que os desenhos seriam utilizados dessa forma). Agora eles olham e identificam os seus desenhos”, destaca Vera.

História faz pensar o mundo como criança

O livro traz a criança como agente em uma história de soluções para diversas situações, sob o ponto de vista infantil: “Se criança governasse o mundo o trânsito seria uma maravilha, fome não haveria. Cada um teria a sua casa, camas quentinhas pros filhos e carinho, muito carinho. Na previsão, tempestade de sorvete prevista para hoje a tarde”.

Conscientização política para um país melhor

A hora do conto acontece uma vez por mês na escola, mas em outubro, foram dois momentos, em função da programação especial para o dia das crianças. “Na última a gente já começou, com os maiores, com um tema que tinha a ver com eleições, escolhas. Com os maiores, a gente percebe que estão bem interessados no tema de eleição, aprofundam mais o assunto”, ressalta Fontoura.

“A gente sempre procura fazer uma coisa diferente, uma técnica diferente. E esse casou com o dia da criança e eleições”, pontua a bibliotecária.Vera ainda salienta a importância de fazer com que os alunos já reflitam sobre política. “É preciso desconstruir a ideia de que tudo é corrupto ou aquele pensamento de o que vão ganhar de vantagem. Acho que isso tem que ser cortado quando são pequenos”, ressalta.

“A mudança que queremos em nosso País virá por eles. É por eles que teremos uma mudança no desenvolvimento de um senso crítico”, pontuou a vice diretora da escola, Jaquelini Baum.

Texto e fotos: sabrina Strack