Campo Bom – Consumidores e proprietários de veículos contrariados
com o aumento de R$ 0,22 (em alguns casos o aumento foi até de R$ 0,50) no preço dos combustíveis, promovem um protesto
pacífico no domingo (8) em Campo Bom e Novo Hamburgo. O grupo #na mesma moeda, não
concorda com as medidas econômicas do Governo Federal, que elevou tributos que
incidem diretamente no preço dos combustíveis: que são a Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição para Intervenção
no Domínio Econômico (Cide), imposto que havia sido zerado em 2012 pela União,
mas recriado no mês passado pela nova equipe econômica da presidenta, Dilma
Rousseff.
Na tarde deste sábado (7), os
organizadores da manifestação se reuniram em Campo Bom para acertar detalhes do
protesto. A concentração ocorrerá em dois locais. Os moradores de Campo Bom devem se dirigir ao Centro de Educação
Integrada (CEI) – Avenida dos Estados esquina com a Rua 20 de Setembro, no Centro, a partir das 16 horas. Manifestantes de Novo Hamburgo que participarão do ato se encontrarão no Largo Irmãos Vetter no mesmo horário. Para potencializar a adesão de participantes no protesto, foi criada uma página
no Facebook (NA MESMA MOEDA Campo Bom – Novo Hamburgo) e a expectativa dos organizadores
é de mobilizar cerca de 1.500 pessoas e aproximadamente 300 veículos.
Depois, o grupo (que não possui ligação com sindicatos, partidos políticos ou entidades) partirá do CEI em direção aos postos de combustíveis que praticam alguns dos
preços mais caros de Campo Bom e Novo Hamburgo.
Como os manifestantes pretendem protestar
O uso de máscaras está vedado
assim como o som alto nos veículos. Para demonstrar contrariedade com o
reajuste do preço dos combustíveis, o grupo elaborou cartazes e comprou
adereços como nariz de palhaço. A orientação aos participantes é de que no
momento em que a carreata chegar aos postos de combustíveis alvos do protesto,
cada motorista se posicione em uma das bombas e peça para abastecer R$ 0,50,
pague a compra com uma nota de no máximo, R$ 2 e exija nota fiscal. A proposta
é repetir o movimento em cada posto de combustível que a manifestação passar.