Direção do Lauro Reus cogita diminuir serviços

Imbróglio | Responsáveis pela gestão do Hospital Dr. Lauro Reus afirmam para vereadores que possibilidade é verdadeira

Campo Bom – O diretor médico do Hospital Dr. Lauro Reus, Zoé Dalmora, e o gerente financeiro, Jones G. Gabbi, expuseram, na Câmara de Vereadores, o que pode acontecer com a casa de saúde, caso persista o desentendimento (no âmbito financeiro) entre a Prefeitura e o Hospital de Caridade São Roque (que administra o Lauro Reus desde 2014). Os gestores explicaram aos vereadores na quarta-feira (28) que a Prefeitura não está honrando o contrato, criando um passivo mensal superior a R$ 300 mil e que nos valores acumulados de dezembro de 2016 a maio de 2017 chega a R$ 2.038.547,51. “O contrato da Prefeitura com o Hospital de Caridade São Roque para o Lauro Reus é um contrato de atendimento hospitalar de urgência e emergência e o município unificou no contrato, também, o atendimento ambulatorial para suprir deficiências da rede básica”, esclarece Zoé Dalmora.

Para o gerente financeiro do Hospital, Jones G. Gabbi, o hospital cumpre com todas as suas obrigações. “Jamais o Hospital cobrou da Prefeitura por paciente ou procedimento não realizado. Desde 2013, existe uma auditora dentro do Hospital. Qualquer inconformidade pode ser apontada dentro do Hospital. Todos os dados de produção possuem embasamento e aprovação do Ministério da Saúde”, ressalta Jones.

Custos e patrimônio

Os diretores do Lauro Reus afirmaram que é essencial manter o pagamento do contrato para que seja mantido o pagamento de custos fixos do Hospital. “A folha de pagamento aumentou 133%, o número de profissionais aumentou outros 53% (de 181 funcionários para 277)”, contextualiza. Sobre um eventual rompimento de contrato, Zoé explicou que todos os itens que são do Hospital Lauro Reus, ficarão no Hospital. “O tomógrafo foi adquirido com recursos do São Roque”, cita Zoé.

Prefeitura busca o diálogo e resolução imediata

Em nota, a Prefeitura reafirma que está aberta a seguir dialogando com a administração do HCSR na busca por um entendimento definitivo e no menor prazo possível. “Temos a plena convicção de que o caminho para a resolução de todos os pontos divergentes passa principalmente pela vontade mútua de propor uma discussão técnica, racional e transparente. A Administração entende ainda que o zelo com a saúde e a qualidade de vida dos nossos munícipes deve se sobrepor a discussões e divergências de qualquer espécie”, diz a nota.

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