Delimitação das vagas da zona azul segue estudo sobre realidade do local

Sapiranga – Desde o anúncio oficial da volta da zona azul em Sapiranga, são diversos os comentários a respeito do tamanho das vagas, consideradas pequenas por muitos. É importante salientar que as dimensões das vagas seguem um padrão nacional, composto por diversos tamanhos e que difere de acordo com a realidade de cada cidade.

A definição de 5 metros para as vagas em Sapiranga ocorreu, segundo Sidnei Soares, coordenador da Guarda de Trânsito, após uma pesquisa sobre os tipos de veículos estacionados na área central da cidade, e sobre a realidade em São Leopoldo, município que já conta com o sistema de estacionamento rotativo. “Também nos baseamos no manual de sinalização horizontal baseados na vaga de deficientes físicos que determina 5 metros”, pontua Sidnei. Ele ainda salienta, para aqueles preocupados que seus veículos não entrarão nas vagas estabelecidas, que aquelas localizadas em final de rua ficaram um pouco maiores. “E caso um veículo passe um pouco da vaga, não terá problema nenhum, pois a vaga é para ordenar, sem prejuízo ao condutor”, salienta.

Delimitação de vagas já é estudada para ser implantada em demais áreas do município

Sidnei ainda revelou que a administração já efetua estudos técnicos e de viabilidade para implementar a delimitação de vagas fora da zona azul, primeiramente nas áreas com maior fluxo e de difícil estacionamento, como Presidente Kennedy e todas as demais ruas da área central, visando o melhor aproveitamento do espaço disponível.

Qualidade da faixa refletiva

O material utilizado para a delimitação das vagas, assim como a sinalização das preferencias é chamado de faixa refletiva. Segundo o diretor de Marketing da Rizzo Parking, Flavio Mello, o material é o mais caro e o melhor disponível hoje no mercado. A fita lembra uma borracha e vai se aderindo ao solo com o passar dos dias e com o peso dos carros sobre elas. “A partir do momento que aderir ao solo, não sai mais. As que sofrerem danificações agora no começou em função da chuva, nós vamos passar e refazer. A tinta você passa e o atrito deteriora. Essa fita não. Quanto mais atrito, melhor ela fica. Enquanto houver nosso contrato vigente, toda a manuteção será feita por nós”, destaca Mello. O contrato com a Rizzo é de 10 anos.

Texto e fotos: Sabrina Strack