Região – A dificuldade da Defesa Civil em acessar pontos em situação de risco está diretamente ligado a falta de equipamentos. As fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias, que culminou na cheia dos rios, evidenciou a falta de amparo no trabalho da Defesa Civil. Não há veículos e frota de barcos exclusivos para atender as demandas do setor.
Para exercer os trabalhos na Defesa Civil é necessário mobilizar outras esferas da segurança como: Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil, que são acionados para suprir a falta de equipamentos. Além dos setores da segurança, as Secretarias do Meio Ambiente, de Obras, de Mobilidade Urbana e Segurança Pública, também são parceiras da categoria. Segundo o coordenador da Defesa Civil de Sapiranga, Leandro Batista da Costa, o dever da Defesa Civil é vistoriar áreas de risco, realizar projetos direcionados a diversos órgãos para minimizar possíveis catástrofes. Ele destaca também que a comunidade tem uma grande parcela de colaboração nas questões de mobilização social, quando há a necessidade de arrecadar alimentos e materiais de construção.
Maior demanda:
*Em Sapiranga a localidade de Porto Palmeira é a mais afetada quando o volume de chuva é elevado. As famílias que residem no local são removidas frequentemente, pois o risco de ficarem ilhadas é muito grande.
*Em Campo Bom o Rio dos Sinos é a principal área de mobilização da Defesa Civil. O monitoramento é feito diariamente quando chove, para evitar que uma possível enchente afete as famílias que moram próximas ao rio.
*Araricá busca atender a população com um grupo de voluntários que se dispõe a ajudar na ocorrência de enchentes e outras necessidades. Os recursos são escassos, mas o grupo organiza para juntar fundos para conquistar os próprios meios.
*Nova Hartz conta com a colaboração de voluntários para desempenhar o trabalho. Através de um curso mantido pela Defesa Civil do Estado, a comunidade pode auxiliar os órgãos responsáveis quando há alguma situação de risco no município.
