Trânsito | Aparelhos recém instalados apresentam defeitos, que forçam Prefeitura a buscar esfera judicial para conserto
Região – As populares ‘sinaleiras’, especialmente em Campo Bom, têm apresentado constantes falhas. O principal problema – admitido pela Prefeitura – não se concentra em todo o aparelho/semáforo em si. Na realidade, o defeito está nos contadores regressivos que indicam o tempo que o sinal ficará aberto (ou fechado) para o motorista.
A situação mais delicada está em Campo Bom. No município, existem 62 semáforos e grande parte dos contadores possui defeito. Questionada, a Prefeitura admitiu que os contadores regressivos são de má qualidade e inadequados ao modelo de sinaleira adotado. Um dos principais reflexos para o Departamento de Trânsito é a necessidade de desligar os contadores regressivos dos semáforos. Desta forma, a Prefeitura consegue evitar que os aparelhos entrem em amarelo piscante, o que prejudicaria o fluxo do trânsito.
A Guarda de Trânsito de Sapiranga explica que possui sete controladores de semáforos, que controlam 25 grupos focais. Uma das razões que implicam em panes no sistema dos semáforos estão relacionados às quedas de tensão elétrica e raios, que ocasionam a queima de componentes. Para contornar essa dificuldade, Sapiranga estuda aumentar o gabinete do controlador, o que possibilitará a compra de aparelhos que regulem a tensão elétrica direcionada para os contadores regressivos dos semáforos.
Campo Bom de olho nas intervenções
Os constantes episódios de panes nos contadores regressivos dos semáforos e a deterioração das faixas de segurança em Campo Bom motivaram a construção de um extenso relatório de falhas. No momento, os dados estão com a Procuradoria Geral do Município, que notificou a empresa Signasul, responsável pela implantação de todo o sistema de sinalização em 2015 no Município. Cinco contadores regressivos foram substituídos, mas para as faixas, a empresa alega que a garantia encerrou. Recentemente, requerimento do presidente da Câmara de Vereadores de Campo Bom, Max de Souza (PMDB), solicitou à Prefeitura e ao Ministério Público que notifiquem a empresa que executou o serviço para refazer os trabalhos.
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