De três presos por arrombamentos, apenas um segue detido em Sapiranga

Foto: Divulgação

Sapiranga – Empresários que possuem estabelecimentos comerciais na rua Major Bento Alves, no bairro Sete de Setembro, em Sapiranga, enfrentam uma sequência de arrombamentos nas últimas semanas. Câmeras de monitoramento têm flagrado e registrado as ações e os vídeos foram repassados ao Grupo Repercussão e para as autoridades competentes.

Um dos casos aconteceu no dia 22 de janeiro. Durante a madrugada, dois ladrões se aproximam pela rua Major, atravessam e se aproximam de uma tradicional pizzaria de Sapiranga. Os bandidos encostam em uma janela de vidro e quebram a abertura. Rapidamente, eles entram, furtam uma TV de tela plana, deixam o estabelecimento e fogem com o item furtado. Câmeras de comércios das redondezas flagraram toda a ação criminosa. Ao proprietário, sobrou o prejuízo.

O segundo caso registrado foi em uma loja de departamento que vende materiais elétricos, hidráulicos, bazar, ferragem e outros itens. O proprietário, Maico Battaglin, conversou com a nossa reportagem. “O bandido entrou dentro da minha loja, quebrou uma janela, quebrou uma porta no salão de festas, desceu para o interior da loja e foi direto para o caixa. Ao perceber que não tinha dinheiro, ele começou o movimento de saída e fuga do interior da loja. Graças a Deus não levou nada, mas deixou o prejuízo material em portas e janelas danificadas. No bairro Sete de Setembro, toda semana tem uma situação semelhante”, descreve o empresário sapiranguense.

Mais Impunidade

Se não bastasse os crimes, os empresários e a população se deparam com a impunidade, característica de sistemas jurídicos que possuem leis brandas para crimes sem violência, caso dos arrombamentos. “E não dá nada, né! A polícia prende e o Judiciário solta. É bem complicado”, pontua o empreendedor.
Em contato, a Brigada Militar afirmou que efetuou três prisões, em janeiro, por furto/arrombamento no bairro Sete. Porém, somente um ladrão segue recluso no sistema prisional. “Intensificamos os patrulhamentos neste bairro”, disse a assessoria do 32º BPM.

Alta recorrência

O chamado ‘prende e solta’ é recorrente no Brasil e não seria diferente no nosso eixo. Recentemente, em Campo Bom, a Guarda Municipal prendeu um traficante pela terceira vez em 30 dias.
Antes de ser flagrado pela terceira vez, ele sempre ganhou o direito de responder em liberdade nas chamadas audiências de custódia, pois no entendimento do juiz plantonista, não representava um perigo para a sociedade. Situação semelhante dos casos de arrombamentos registrados em Sapiranga.