Cpers Sindicato divulga relatório sobre demandas estruturais nas escolas da rede estadual

Escola de Sapiranga aguarda recurso para cobertura de quadra

Região – A rede estadual de educação também representa grande parte dos alunos da região. No mês de novembro, o Cpers – Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul, sindicato da classe, realizou uma caravana de visita às escolas de todo o estado para levantar um dossiê sobre a necessidade das mesmas.

 

Foram três semanas de levantamento, de 11 a 26 de novembro, e foram visitadas 186 instituições das 2.410 que compõem a rede estadual, conforme o censo escolar de 2020. Conforme o relatório divulgado pelo Cpers, 8 escolas estão com pavilhões ou prédios interditados, 5 estavam sem luz elétrica, 12 com problemas de infiltração, 7 com muro desmoronando ou desabado e 6 com telhado quebrado ou ameaçando cair; entre outras demandas, como falta de professores ou funcionários.
Da região de circulação do Jornal Repercussão, apenas escolas de Taquara estiveram entre os 7% das instituições visitadas.
Foram identificados problemas na parte elétrica da Dirceu Marílio Martins, também salas interditadas na EEEM Felipe Marx. e, no Ciep, há uma solicitação de reparo na torre da caixa d’água, que possui rachaduras.

Torre da caixa d’água em Taquara

A escola Wilibaldo Bernardo Samrsla, o Ciep, que fica no bairro Empresa, em Taquara, já fez uma solicitação para a 2ª Coordenadoria Regional da Educação para uma avaliação técnica na estrutura da torre que fica em frente ao prédio e abriga duas caixas d’água. Não sabemos se é mais viável construir outra, com vigas, e desmanchar aquela. Ou realizar um conserto”, comenta a diretora Maria Lucia da Silva, que completa: “fazemos as coisas menores, como parte elétrica. O prédio é de 1994”.

Pedro Lenz fez pedido

Sapiranga não consta no relatório do Cpers de escolas visitadas, mas há algumas solicitações feitas para a Secretaria de Educação pendentes. Na escola Pedro Lenz, que hoje conta com 400 alunos de ensino fundamental, uma demanda antiga é a cobertura da quadra.
A diretora Roseli Eberhardt revela que a solicitação já foi feita inúmeras vezes. “Sabemos que em comparação com outras escolas, estamos bem de estrutura, mas já pedimos há anos esta cobertura que ajudaria muito na rotina dos alunos”. O último recurso estadual recebido pela escola em 2018 e foi utilizado para reforma do telhado do prédio principal.