Corsan inicia em Campo Bom obras para o Rio dos Sinos receber menos esgoto

Meio ambiente | Empresa iniciou implantação da rede coletora de esgoto no bairro 25 de julho

Campo Bom – Depois de perder R$ 80 milhões em recursos e ver a meta de iniciar as obras para o tratamento de esgoto quase naufragar, finalmente, a Prefeitura e a Corsan deram início às obras para a implantação da primeira parte da rede integrante do sistema coletor de esgoto. Nesta fase inicial, estão inclusos ao projeto os bairros Santa Lúcia, Jardim do Sol, Cohab Leste e 25 de Julho, cobrindo cerca de 18 mil pessoas.

O prefeito, Luciano Orsi, acompanhou a abertura das primeiras valas na terça-feira (20), entre as ruas Cirino Bergmann e João Pedro Blos, no bairro 25 de Julho. “A qualidade de vida do Município contrastava nos índices de tratar apenas 2% de esgoto. Quando perdemos os R$ 80 milhões foi uma tristeza muito grande. Este é um começo, as obras gerarão um inconveniente, mas a população precisa entender que isso é necessário para avançarmos ainda mais”, avalia Luciano Orsi. A intervenção custará R$ 7.535,148,56 e terá 27 quilômetros de redes coletoras de esgoto.

Momento histórico para o meio ambiente e o rio

“Acreditamos que é um momento histórico. Vamos finalmente começar a tratar esgoto. A meta é chegar aos 25% de esgoto tratado. Serão 2.125 economias beneficiadas e é um passo importante para dar um resultado para a Bacia do Rio dos Sinos que sofre com a carga de esgoto despejada, diariamente, no manancial”, avalia o secretário de Meio Ambiente, João Flávio da Rosa. Nesta primeira fase a comunidade ainda não precisa adequar suas casas para o novo sistema e as equipes de mobilização social da Corsan estão visitando as residências dos moradores distribuindo material informativo com o objetivo de esclarecer a população de como funciona a ligação das casas à rede coletora. “Essas equipes passarão antes do início das obras em cada uma das ruas explicando à população sobre como funciona a implantação da rede coletora e da ETE. A ideia é sensibilizar a comunidade da importância e da obrigatoriedade do proprietário da residência de conectá-la à rede coletora, o que deve ocorrer antes que a ETE entre em operação”, afirma Flávio.