Corinha e seu secretariado detalham projetos para a cidade

Equipe de secretários e prefeita Corinha detalham andamento de ações no Município, que chega aos seus 62 anos

Mais experiente após quatro anos de mandato, a prefeita Corinha Molling revela que sempre procura manter a calma e o sorriso nos momentos difíceis. “Se não fosse a fé e a presença de Deus, talvez não tivesse suportado, tamanho era o desafio de administrar Sapiranga”, relembra.

Na semana passada, Corinha e sua equipe de secretários reservaram um tempo para conversar de forma exclusiva com o Jornal Repercussão. “Nossa administração é séria. Não viemos para brincar. Governamos a Prefeitura como se fosse a nossa vida. Vivemos mais no trabalho do que na nossa própria casa. Temos que levar isso muito a sério. Sempre fui uma pessoa pela ética, moral, transparência, bons costumes e pela educação”, reforça Corinha.

Em um momento turbulento da economia nacional, estadual e municipal, Corinha diz que possui um profundo respeito pelas pessoas e que admira muito a comunidade, empreendedores, que apesar de toda a crise que houve no Brasil, unidos buscam sair deste momento e da recessão que atinge o Brasil. “Admiro os empresários que investem em Sapiranga”, cita.

Corinha avalia que, com a nova composição de sua equipe de secretários, o contato diário será intensificado para obter o máximo de informações possível sobre os projetos e problemas do Município. “Na rua, sou cobrada e preciso estar ciente de tudo. A seriedade do nosso trabalho pode ser percebida, e logo após o término da campanha, continuamos trabalhando em cima das obras e projetos. Continuaremos com o trabalho sério para o Município”, destaca.

Secretários comentam ações em suas respectivas pastas

Convênios importantes assinados
Para Carlos Maurício Regla, secretário de Planejamento, Habitação e Mobilidade Urbana, o Município conta com convênios importantes assinados. “Entre eles, está o que prevê a melhora da rede de drenagem do Município, especialmente, no entorno do Parque do Imigrante, da região da UPA 24 Horas e no entorno da Avenida Mauá e da João Corrêa”, exemplifica. Para desenvolver esses projetos, uma empresa foi contratada pelo Município.

Esse mesmo convênio possibilitará a elaboração de projetos para a construção de novas pontes, quando a Prefeitura encontrar o mecanismo de financiamento adequado para a proposta de conclusão da Avenida Mauá.

Avanços na agricultura familiar
“O setor da agricultura era um antes de 2013, e agora, é outro completamente diferente”. Responsável pela Secretaria da Agricultura, Valdes Cavalheiro cita que a área se estruturou e se qualificou em 100% nos últimos anos. “Nunca se investiu tanto e se criou condições para os agricultores como agora. Nos próximos quatro anos, manteremos isso. Em 2015, adquirimos um trator agrícola, em 2016, uma escavadeira hidráulica e para esse ano, projetamos a compra de outros seis implementos agrícolas”, enumera Valdes.

Para este trimestre, a Secretaria planeja outra ação importante. “Enviaremos para a Câmara de Vereadores um projeto para incentivar os produtores de orgânicos e os psicultores”, pontua.

Criação de oportunidades
Luis Fernando Hanauer, secretário de Indústria, Comércio e Turismo, destaca que é a sua preocupação e da prefeita Corinha atrair novas empresas para Sapiranga. “Porém, sabemos da importância em incentivar as empresas e empreendedores que possuem seus negócios aqui. Desta forma, concedemos incentivo para que estes empresários participem de feiras do seu segmento dentro e fora do Estado”, explica. Por envolver negociações delicadas, onde às vezes uma empresa deixa de atuar em um município e passa a gerar desenvolvimento em outro, o secretário revela que em breve, a Prefeitura virá a público anunciar que novas empresas foram atraídas para o Município. “Tem notícia boa”, cita.

Contas públicas em dia
Taís Mödinger, secretária da Fazenda, revela que o pulso firme na gestão das contas municipais, fez Sapiranga fechar o ano contábil de 2016 com superávit, assim como vem ocorrendo desde 2013. “As contas estão equilibradas porque temos um controle rígido sobre a questão orçamentária”, enaltece.

Entre 2016 e 2017, a Prefeitura concluiu o projeto de recadastramento imobiliário. Nesse sentido, Taís projeta um acréscimo de receita para 2017. “Esperamos uma maior arrecadação. Porém, ficaremos atentos, pois temos uma inadimplência de 25 a 30%. Essa elevação se dará em razão de que várias unidades construtivas não estavam cadastradas regularmente. Isso significa que recursos não estavam entrando”, pondera Taís.

Saúde com atendimento pleno
Janete Hess, secretária da Saúde, valoriza o empenho da prefeita e da Secretaria da Fazenda em manter os quase R$ 850 mil investidos por mês na UPA 24 Horas. “Esse mês, a UPA completa um ano de funcionamento. Qualificamos o atendimento, com a implantação do raio X. Mensalmente, prestamos atendimento para até 11 mil pessoas. A ampla maioria dos recursos para ter a UPA aberta são custeados pela Prefeitura. Do governo estadual não vem nada e o Governo Federal paga só R$ 100 mil mensais. Aguardamos o pagamento de outros R$ 170 mil mensais que Sapiranga possui direito. Ainda prestamos atendimento para outros usuários do SUS que saem de seus municípios (como Araricá, Nova Hartz e Parobé) para buscar atendimento na UPA e na Unidade de Atendimento Especializado (USE).

Desafios na Educação em Sapiranga
Cláudia Kichler, secretária de Educação, Cultura e Desporto destaca que, neste início de ano, a Prefeitura abriu cerca de 309 novas vagas na área da Educação Infantil. “Estamos dentro do que estabelece o Plano Municipal de Educação. Todos os alunos dos Jardins A e B estão nas escolas de Educação Infantil e na Fundamental. Agora, temos até 2024 para nos adaptarmos às regras para aquelas crianças de 0 a 3 anos, que é o Berçário 1, 2 e 3. Agora que as escolas iniciaram, pretendemos ir até os locais para ver se tem alguma instituição com sala sobrando”, ressalta Cláudia.

Estruturar uma rede capacitada para atender as solicitações dos pais sapiranguenses é um desafio para a secretária. “Na central de vagas, são até 15 inscrições por dia. Precisaríamos mais três escolas”, pondera Cláudia.