Sapiranga – Aguardado por mais de dez anos, os associados da Cooperativa Habitacional e de Trabalho 12 de Fevereiro (Cooperhab), obtiveram, recentemente, a informação de que os projetos complementares em relação ao loteamentos Solaris (III), Harff e Weber, foram aprovados junto ao setor de Planejamento da Prefeitura. “No dia 11 eles foram aprovados. Não foi fácil, tivemos um obstáculo aqui e outro ali, mas chegamos ao nosso objetivo”, afirmou o presidente da Cooperhab, Clausemir Fredrich. A notícia foi comemorada pelos grupos de cooperados que aguardavam com expectativa novidades quanto aos lotes adquiridos. “Já peguei a solicitação de licença de instalação, assim que sair, será possível começar a mexer lá. Estamos também juntando documentos e passamos a acompanhar no Meio Ambiente visando a obtenção da licença para início das obras”, explicou. A partir do começo dos trabalhos na área, a previsão de entrega é de até 3 anos. “Pedimos 3 anos para entregar. Claro, pessoalmente a meta é entregar em dois. Então projetamos para o final de 2021 e início de 2022, no caso do Solaris. Enquanto os outros, a medida que saírem as licenças, dois a dois anos e meio para estar tudo pronto”, disse.
Cooperada comemora a aprovação
A associada Suzane Favretto lamenta a demora. “A espera desse terreno é bem mais que esperar por um pedaço de terra. É o sonho de construir uma história bonita em uma cidade a qual escolhi morar”, disse. Suzane afirma que a notícia enche todos de esperança. “Atrapalhou meu planejamento financeiro, assim como de outras famílias que precisam manter dois compromissos, o sonho dessa moradia e a da moradira atual, que compromete muito outros planos”, finaliza.
Histórico do impasse dos loteamentos
A Cooperhab – Cooperativa Habitacional e de Trabalho 12 de Fevereiro, existe há 20 anos em Sapiranga. A matriz está localizada na Rua Major Bento Alves, 606, enquanto que a filial sapiranguense está no bairro São Luiz e é do setor de artefatos de cimento, trabalho de pavimentação, terraplanagem e materiais que são usados nos loteamentos. Os terrenos começaram a ser vendidos pela cooperativa por volta do ano de 2007. Após inúmeros impasses, em outubro de 2016 foi aberto protocolo para aprovação do projeto urbanístico. Em agosto de 2016, o Jornal Repercussão já tinha informado a demora na entrega dos loteamentos. Mais tarde, em setembro de 2018, o projeto foi apresentado e validado no ano passado.