Cooperhab destaca regularização de loteamentos em Sapiranga

Sapiranga – A Cooperhab – Cooperativa Habitacional e de Trabalho 12 de Fevereiro, já há 18 anos instalada em Sapiranga, hoje tem a matriz (Rua Major Bento Alves, 606) e também uma filial na cidade. Outra filial fica em Sinimbu, cerca de 170 km de Porto Alegre. A filial de Sapiranga está localizada no bairro São Luiz e é do setor de artefatos de cimento, trabalho de pavimentação, terraplanagem e materiais que são usados nos loteamentos.

O presidente da Cooerhab, Clausemir Fredrich, comemora o sucesso dos loteamentos projetados pela cooperativa e a evolução de cada um. Ele ressalta a importância da integridade do trabalho. “Por mais que em todo loteamento possa haver alguma mudança de trajetória, todo transtorno é justificado em assembleia, a visão da cooperativa é sempre a transparência”, pontua. Dois loteamentos da Cooperhab, o São Jacó 1 e 2, já estão registrados. “No 1 já foram individualizadas as matrículas. Na etapa 2, ano passado saiu as matrículas em definitivo e estamos iniciando o processo de regularização das matrículas individuais dos proprietários”, explica Clausemir.

Outros quatro loteamentos estão em processo de regularização, através do More Legal, já encaminhados. O Amaral Ribeiro fase 1 e 2 e o São Luiz 1 e 2.

O Solaris, no bairro Horizonte, cuja formação do grupo iniciou há mais de 10 anos, é o ponto crítico da cooperativa. Está em vias finais de liberação. “Naquela oportunidade a cooperativa não conseguiu aprovar o loteamento porque ficou encravado na área. Agora, com o registro do (loteamento) Liberdade (da Coohapi) a gente conseguiu desencravar. Aí sim, encaminhamos os projetos ao planejamento do Município”, declara Clausemir. O processo aguarda pela liberação da licença do meio ambiente. O loteamento mais recente é o Recanto Verde, no bairro Floresta.

Procedimentos exigem paciência

O objetivo maior da cooperativa, que hoje tem cerca de 3.500 associados em Sapiranga, é proporcionar às famílias de menor poder aquisitivo o acesso à moradia. Para isso, são formados grupos de associados para realização dos rateios para aquisição da área e infraestrutura. E na sequência, é realizado a regularização do loteamento, implantação das obras, e entrega definitiva. Após a entrega, os lotes são transmitidos para os associados, que encaminham ao Município o projeto para iniciar a edificação. “Não é um processo rápido, é necessário uma análise e aprovação da prefeitura, e, hoje, seria imprudente lhe garantir o início e entrega de um loteamento em menos de 5 anos”, salienta Clausemir. “Todos os projetos da cooperativa possuem alguma movimentação, nenhum está parado. Só isso, por si, já é um grande motivo para se alegrar. Em algum momento, a gente vai chegar na efetivação”, pontua o presidente. A cooperativa, segundo ele, não tem planos de iniciar outros loteamentos antes de finalizar os compromissos já assumidos.

O Loteamento Recanto Verde já possui projeto urbanístico aprovado provisoriamente, e aguarda pela aprovação dos projetos complementares, para então solicitar a Licença de Instalação, efetivar o registro do loteamento e iniciar as obras, ainda neste ano.

A Cooperhab considerou graves e, principalmente, generalizadas, as acusações feitas contra as cooperativas habitacionais por cooperados de outros loteamentos na última reportagem sobre o assunto publicada pelo Repercussão. Os problemas relatados não condizem com a realidade da Cooperhab, onde os projetos são levados com seriedade.

Texto e fotografia: Sabrina Strack