Campo Bom – A direção da Cooperativa Múltipla, responsável pela construção de um loteamento popular que contemplará 378 famílias prestou esclarecimentos, recentemente, na Câmara de Vereadores. O presidente da entidade, Leocádio Miranda Kureki e a assistente social Camili Sautier, atenderam convite da Câmara e prestaram alguns esclarecimentos que geram cobranças aos vereadores por parte da população.
Atualmente, conforme o presidente Leocádio, o principal entrave recai sobre a necessidade do Ministério da Economia, comandado pelo ministro, Paulo Guedes, assinar uma portaria que aumente a remuneração da Caixa Econômica Federal na parte das custas administrativas que este tipo de projeto implica. “Deputados federais e senadores estão pressionando o ministro Guedes e o presidente para liberar essa portaria. Acredito que, agora, tudo passa por uma grande força política do que de trabalho, pois todos os projetos e etapas que antecedem a proposta foram superadas”, garante o presidente da Múltipla.
Inicialmente, o projeto da Múltipla, estava inserido no Programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do Fundo do Desenvolvimento Social. Com a criação do Programa Casa Verde e Amarela, a Múltipla e demais entidades migraram de Programa.
Entenda mais a atuação da múltipla
A Múltipla atua há 16 com a proposta de elaborar projetos habitacionais para a população de baixa renda, conforme explicou o presidente, Leocádio Kukeri. “Fomos selecionados, pelo Governo Federal, em abril de 2018 para a etapa de construção das unidades habitacionais. Acontece que, em setembro de 2018, quando estávamos prontos com as famílias para assinar os contratos, a Caixa Econômica Federal iniciou uma série de adiamentos. Foram três cancelamentos. Com o passar dos meses, descobrimos que a Caixa suspendeu todas as contratações relativas a portaria da nossa contratação, pois queriam rever os valores das tarifas, e acontece, que essa batalha se estende até os dias de hoje”, esclareceu Leocádio Kukeri, presidente da Múltipla.
