Após a manobra do prefeito de Araricá, Flávio Foss (PSL), que foi à Brasília, e se filiou com o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar – e que foi alvo, recentemente, de operação da Polícia Federal -, a executiva do PSL de Araricá anunciou uma decisão drástica, mas necessária. Foi encaminhada à direção estadual do PSL, a exclusão coletiva de todo o atual grupo que integra a sigla no município. Com isso, um grupo de mais de 150 filiados, está de malas prontas e deixará o partido. A razão é uma só: o grupo, que prega moralização da política, uma forma responsável de governar, sem empreguismo e com respeito ao dinheiro público, não aceita Foss no PSL justamente por ele representar o contrário disso, segundo o grupo. A partir de agora, a presidente do PSL de Araricá, Maele Garcia, dará continuidade aos trâmites burocráticos de exclusão da atual executiva dos cadastros nacionais e estaduais do PSL (uma espécie de desfiliação em massa da diretoria), além de, é claro, encerrar a conta bancária do partido, recentemente aberta na Caixa Econômica Federal, em Sapiranga. Até o momento, o grupo de apoio de Maele não definiu para qual partido migrará. O PSL (sob o comando de Maele) vinha se estruturando para colocar candidato próprio, em 2020, para concorrer à Prefeitura de Araricá.
Contrariados pela filiação de Flávio Foss, Diretoria do PSL de Araricá busca excluir executiva do partido na cidade
