Contêiner é alternativa adotada por Sapiranga em campo no bairro São Luiz

Praça da Cassiano Ricardo, no bairro São Luiz, receberá vestiários de contêineres Foto: Deivis Luz

Sapiranga – Uma alternativa diferenciada foi adotada pela prefeitura na viabilização de um vestiário na Praça Cassiano Ricardo, bairro São Luiz. Com a expectativa de promover uma obra pública limpa, sem muitos transtornos aos moradores das ruas do entorno da praça, a Secretaria de Planejamento, Habitação, Segurança e Mobilidade decidiu que o mais adequado era trocar o tipo de modelo construtivo. Ao invés do tradicional cimento, areia e brita, materiais básicos usados na construção civil e em obras, a opção adotada foi a de levar uma estrutura pronta para o local. Neste sentido, dois contêineres serão posicionados na praça, que ganhou melhorias nos últimos anos: primeiro, foi o asfaltamento da Rua Cassiano Ricardo, depois veio a construção de um campo de futebol e, agora, os vestiários do campo, que ficarão voltados para a Rua Luis Gama.

A prefeitura informou que as paredes e o forro dos contêineres serão de PVC e com isolamento de lã de vidro, proporcionando isolamento térmico em dias de extremo frio ou calor. Do lado de fora, a estrutura será pintada de cor branca e a chapa naval inferior será trocada por cerâmica.

Agora, bairro tem campo

Valmir Monteiro, que desempenhou a função de secretário-adjunto de Desporto até o fim de agosto, avalia a iniciativa: “As equipes do Dínamo e do Grêminho ajudarão na manutenção do espaço. O bairro São Luiz não possuía um campo desde o fechamento do Calçados Lígia. É de extrema importância a comunidade abraçar a ideia”, projeta.

Planejamento 

O secretário de Planejamento, Habitação, Segurança e Mobilidade, Carlos Maurício Regla, revela que a estrutura virá pronta: “Todos os processos construtivos e normas da engenharia civil serão respeitados. Optamos por esse modelo pela praticidade. Tudo o que podemos adaptar nesse tipo de técnica é viável. Esse é um projeto piloto, e se der certo, nada nos impede de adotarmos a mesma estratégia em outros espaços públicos”, contextualiza o secretário, que vai além: “Os times que frequentam os campos precisam de vestiário. Há casos em que os jogadores precisam se trocar, muitas vezes, ao ar livre pela inexistência do vestiário”, justifica Regla.