Região – Infrequência escolar, violência física e psicológica, abuso sexual, má conduta de crianças e adolescentes. Casos como esses fazem parte da rotina dos conselheiros tutelares da região. São dezenas de atendimentos diários e o trabalho nem sempre recebe o devido reconhecimento.
Conforme a coordenadora do Conselho de Campo Bom, Luciane Weber, a visão que a comunidade tem sobre o órgão, é errônea. “Não somos um órgão repressor, mas encaminhador e de proteção. Não tiramos filho de ninguém! Pelo contrário, queremos que a família esteja estruturada para cuidar bem dos filhos”
Desde janeiro, foram realizados 4.492 atendimentos nos municípios de abrangência do Jornal Repercussão.
Número de atendimentos
*Em Araricá, os conselheiros tutelares contabilizaram 352 atendimentos no primeiro semestre de 2013. Casos de alunos infrequentes e com necessidade de orientação são os mais comuns.
*Conselheiros tutelares de Campo Bom realizaram cerca de 1080 atendimentos, uma média de 180 por mês. Trabalho dividido entre os 5 conselheiros. Situações de violência, má conduta de adolescentes, infrequência escolar, negligência e abuso são as mais constantes.
*Na região, a cidade de Nova Hartz conta com o maior índice de ocorrências. Foram realizados 1775 atendimentos nos seis primeiros meses do ano. A equipe ainda não possui o levantamento dos casos mais freqüentes.
*No município de Sapiranga, o número também é expressivo. Os profissionais participaram de 1285 atendimentos desde janeiro deste ano. Os casos predominantes foram: orientações, abuso e evasão escolar.
