Conceder o serviço de água para a Corsan vira opção em Nova Hartz

Em análise | Prefeitura admite que concessão do serviço seria opção mais rápida para levar água potável aos consumidores

Nova Hartz – Nos próximos meses, engenheiros, técnicos e o prefeito, Flavio Jost, darão prosseguimento a um tema de extrema relevância e importância aos munícipes: como levar água potável às torneiras dos moradores.

Além de solucionar uma série de problemas técnicos nos mais de 28 poços comunitários sob a responsabilidade da Autarquia Águas da Nascente, a Prefeitura tem se empenhado no conserto de vazamentos na precária e insuficiente rede de abastecimento. Dados repassados à imprensa em 2016 indicam que Nova Hartz possui uma rede estabelecida de aproximadamente 78 quilômetros.

Neste início de 2017, surgiram dezenas de episódios de desabastecimento, especialmente nos loteamento da Bica e no Ipê Amarelo.

Na expectativa de encontrar uma alternativa rápida, eficaz e dentro da legalidade, um grupo de técnicos da Prefeitura acompanhou o prefeito, Flavio Jost, até a Corsan, em Porto Alegre. E junto da presidência da estatal, foi levantada a possibilidade de conceder o serviço de exploração da água em Nova Hartz para a Corsan. “Eu não vejo que a cidade tenha condições e estrutura para resolver o problema que foi criado e a situação que aí está”, avalia o prefeito Flavio Jost.

Para encaminhar junto à comunidade o tema, a Câmara de Vereadores organizou na semana passada uma audiência pública. Após longo debate, simbolicamente, foi aprovado pelos presentes que é uma boa opção, sim, conceder o serviço à Corsan.

Podenrações do tema

– Para o prefeito, Flavio Jost, é necessário solucionar o atual modelo, onde alguns pagam e outros não. “Existe uma quantidade muito grande de pessoas que passaram a ser consumidoras da água, e não foram integradas ao sistema de cobrança”, pondera o prefeito.

– Outra falha que se arrasta desde a implantação da Autarquia é a ausência de hidrômetro junto às residências. “Ninguém tem hidrômetro. Isso não é justo, pois o consumo não é padrão. O Município, para resolver esse problema, desembolsaria cerca de R$ 200 mil entre instalação dos hidrômetros e a compra dos hidrômetros. Ainda é preciso calcular os gastos com energia elétrica que os poços exigem e que custam, em média, de 20 a 30 mil reais mensais”, revela o prefeito.

– Em contato, a Corsan informou que possui contrato de programa para fornecimento de água tratada com o Município. Em resposta ao Jornal Repercussão, a Corsan disse que possui interesse em prestar o serviço de abastecimento por completo, como realizado nos outros 315 municípios em que atua.

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