Comunidade Luterana comemora 75 anos

Culto festivo ocorreu no domingo, 26.

Sapiranga – A Comunidade Luterana São Mateus, de Sapiranga, completou no último domingo, 26, 75 anos do seu início, em 1944. Ano em que o pastor de então, João Winterle, ainda ministrava o culto na casa de três membros, Arlindo Muller, Roberto Lindenmeyer e Carlos Schmidt. Foi em 1950 que a construção da hoje antiga igreja iniciou. Para o presidente da congregação, Werner Nestor Beche, o momento foi de muita alegria e importância. “75 anos é bastante tempo. É uma alegria poder encher essa nossa igreja, com todos participando, os antigos, quem está chegando, sempre renovando. Estar a frente é legal, poder ter uma experiência com os mais velhos, pra mim que se criou aqui dentro, é muito bom”, destacou Beche. O pastor convidado para pregar no dia festivo foi Luiz Carlos Garlipp, que esteve a frente da comunidade entre 1982 e 1989. Garlipp, como é chamado, contou que no ano em que chegou em Sapiranga, a igreja tinha dois mil congregados. “A igreja ainda era lá na outra rua (a igreja antiga era nos fundos de onde hoje é o prédio atual). Aqui era o pastor Oscar Kanitz, e eu vim trabalhar com ele. A escola ainda não tinha a escola de surdos, começamos o trabalho e logo voltamos a atenção para a construção da nova igreja. Quando eu saí, em 1990, a congregação tinha quase 2.500 membros. Esta é a quarta ou quinta vez que sou convidado para uma atividade especial aqui. E eu me sinto muito feliz. Quando me convidaram, aceitei na hora. Fico muito feliz de estar aqui, encontrar as pessoas”, revela o pastor.
Durante a palavra, o pastor Garlipp falou sobre a mudança de paradigma da origem da fé. E a mudança de paradigma quando se funda uma congregação, o objetivo para isso. Como texto base, usou Romanos 10:17. O culto ainda serviu para a entrega de novas bíblias para a comunidade, presente de membros da congregação, que fizeram a oferta. Gessy, 82 anos, e Norberto Sander, 84 anos, membros há 62 anos, estavam emocionados por presenciar o momento de alegria e comemoração. “Acompanhamos a história da igreja. O que mais me emociona é a palavra que a gente recebe dos pastores, e dos próprios membros, a confraternização, isso é muito emocionante. A gente faz o possível para acompanhar tudo”, contou Gessy.

Foto: Sabrina Strack