Composição da Câmara de Vereadores em Araricá muda mais uma vez

Araricá – Pela terceira vez desde o início da atual legislatura, em 2017, a Câmara de vereadores contará com nova composição. Desde a sessão desta terça-feira (19), os membros titulares que estavam desempenhando a função de secretários no governo do prefeito Flávio Foss retornaram à Câmara. Paulo Renato Foss que havia desempenhado no início do governo o cargo de secretário de Obras, mas que estava à frente da Secretaria de Esportes, volta à Câmara no lugar de Arlei José de Oliveira.

Outra liderança que deixa o cargo de secretário é Ari Schrepp. De 2017 para 2019, Ari passou pelas secretarias de Administração, e por último, respondia pela Secretaria de Saúde. À frente da Secretaria de Saúde, Ari enfrentou dificuldades como a falta de medicamentos, profissionais, veículos para o transporte de pacientes, e por último, a transição com o fim do Programa Mais Médicos.

A direção-geral da Câmara de Araricá recebeu o protocolo para o retorno de Paulo Renato Foss às suas funções legislativas na quarta-feira (13). Na terça-feira (19), a Câmara recebeu o pedido de retorno de Ari, que voltará no lugar da suplente, Deise Kemp de Lima.

Quem sai desta vez

Quem retorna à Câmara

Volta de vereadores ocorre em momento delicado para o governo

A volta dos vereadores Ari e Paulo ocorre em um momento conturbado na Câmara de Araricá. Na primeira sessão de 2019, o vereador Marcelo Madeira (MDB), apresentou um pedido de abertura de CPI. Assinaram ainda o documentos os vereador do PSDB, Mauro Camargo e Oséas Garcia, além de Ademir Pedro Kautzmann (MDB). Esta semana, o requerimento da abertura da CPI que investigaria contratos com empresas terceirizadas da Prefeitura deveria receber a indicação dos membros. Porém, parecer jurídico elaborado pela Câmara de Vereadores, constatou inconsistências. Além disso, com a volta de Paulo e Ari, foi levantada a necessidade de investigar contratos, também da Câmara, nos últimos anos. Com isso, a CPI não foi aberta e um novo requerimento incluindo a necessidade de investigar contratos com empresas terceirizadas tanto do Poder Legislativo quanto do Poder Executivo acabou se transformando em consenso entre os vereadores.

Fotos: Arquivo JR