Comerciantes de Campo Bom questionam sobre a obra do Largo

Protesto realizado no mês de março/ Foto: Reprodução

Campo Bom –  Comerciantes da rua Tiradentes, que fica na lateral do Largo Irmãos Vetter, em Campo Bom, se organizaram em um grupo, através das redes sociais, para protestar contra o atraso da obra da praça.

Em janeiro deste ano, alguns representantes estiveram em uma reunião com o prefeito Luciano Orsi e, na ocasião, a informação era de que o prazo para entrega seria o mês de maio, o que não se cumpriu. “Em janeiro, era maio, e agora dizem que não tem prazo nenhum”, reclamou a empresária Dieni Rech, que tem uma boleria na rua Tiradentes. “Tivemos uma reunião em 7 de junho na Câmara, e depois nos disseram que não tem prazo pra entrega”, relatou.
O prefeito Luciano Orsi explica o porquê dessa nova determinação. “A Gênifer [Engers, presidente da Câmara de Vereadores] me procurou e eu disse a ela que não tinha um prazo. É uma obra terceirizada e em janeiro a empresa responsável nos deu o prazo de maio, repassamos aos comerciantes, que estão certos em cobrar, mas a empresa não finalizou. Agora estamos esperando a chegada do material para, aí sim, informar um prazo concreto”, informou ele. “Estamos em cima, cobrando e fazendo todas as notificações cabíveis, por causa desse atraso”.

Boleria na rua Tiradentes já foi arrombada duas vezes

Baixa no movimento e falta de segurança na rua
A grande queixa do grupo de comerciantes – que é integrado por proprietários de sorveteria, lojas de roupas, pastelaria, entre outros -, é que o isolamento da área prejudica o movimento da rua, o que atrapalha os negócios e causa insegurança. “Na minha loja já entraram 2 vezes, em maio de 2021 e agora em março. A gente quer que feche então só a parte que falta, e libere a circulação. Estamos isolados aqui”, explicou Dieni.
A Prefeitura de Campo Bom acompanha as queixas e busca soluções junto à empresa responsável. Até o momento, uma parte da obra é um entrave, a mandala, que necessita de um material especial que a construtora não consegue adquirir.
“Sobre isolar só a parte da mandala, estamos analisando, porque é preciso pensar na segurança também, não adianta só liberar o espaço e ter algum risco para as pessoas. Estamos estudando essa possibilidade, ela não foi descartada”, comentou Orsi.